Yamashita alertou para os desafios e riscos que podem surgir nesse processo de cooperação. Um dos principais cuidados é evitar uma dependência extrema de recursos e tecnologias estrangeiras, o que poderia prejudicar a autonomia em desenvolver a própria capacidade política e econômica. "A partir do momento em que o país tem dependência extrema dessa cooperação, perde a capacidade de desenvolver a própria capacidade política e econômica do país".
Outro ponto levantado pela pesquisadora é a necessidade de se alinhar as prioridades entre os países parceiros. "Cada país tem as suas prioridades. Temos que entender se as ideias desses países batem com o que nós queremos", explicou. Nesse sentido, Yamashita argumenta que a cooperação deve ser vista de forma integrada, abrangendo desde a produção até a distribuição de hidrogênio, para garantir a eficiência e o sucesso do empreendimento.
O evento Hidrogênio Verde: o combustível do futuro é realizado pelo Instituto Cultura em Movimento, com patrocínio do Banco do Nordeste, da Caixa Econômica Federal e do governo federal; apoio da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra); e apoio de comunicação do Correio Braziliense.
O encontro reúne autoridades, entidades do setor produtivo e especialistas, no modelo de debate, para abordar as potencialidades e desafios para a escalada da produção do hidrogênio verde no país, alternativa promissora para a descarbonização da economia e para a transição para uma matriz energética mais sustentável.
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