"Essa história de achar que eu vou fazer um monetário um pouco mais apertado e o fiscal um pouco mais frouxo acaba gerando uma ineficiência que atrapalha o canal da política monetária, e que faz com que a gente tenha que conviver com juros mais altos", emendou.
Questionado sobre a transição na presidência do BC, Campos Neto disse que vai “entregar o bastão e torcer para o próximo correr mais rápido do que eu”. Ele citou o ex-presidente do BC Ilan Goldfajn, que afirmou que esse processo era como uma corrida de bastão.
Quando assumiu o cargo, ele contou que pegou uma “barra muito alta” pelo que seu antecessor já havia feito. “Acho que a próxima pessoa que vai vir depois de mim vai pegar o bastão e espero que tenha a mesma visão: o que posso fazer para melhorar o que já foi feito”, disse.
O diretor de política monetária, Gabriel Galípolo, é o indicado pelo governo para sucedê-lo. O presidente do BC afirmou ainda que espera que a autonomia financeira do órgão seja aprovada em breve.
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