Ele assumirá o cargo em 1º de janeiro do próximo ano, sucedendo o atual presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, cujo mandato se encerra em 31 de dezembro de 2024. A gestão de Galípolo vai até o fim de 2028.
Galípolo passou em seu primeiro teste político. Os senadores o questionaram sobre a autonomia da autoridade monetária e possíveis interferências do governo. O novo presidente do BC, que foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reforçou sua sua independência e negou sofrer pressão por parte do petista.
Sua carreira na área pública começou em 2007, quando ocupou a Assessoria Econômica da Secretaria de Transportes Metropolitanos, na gestão do então prefeito José Serra. Em 2008 foi diretor da Unidade de Estruturação de Projetos da Secretaria de Economia e Planejamento do estado de São Paulo.
Entre 2017 a 2021 voltou à iniciativa privada para assumir a presidência do Banco Fator, focado em parcerias público-privadas e programas de privatização. Foi ainda pesquisador do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) em 2022 e atuou também como conselheiro na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) entre 2022 e 2023.
Desde junho de 2023, exerce o cargo de diretor de Política Monetária do Banco Central. Antes disso, ocupava o cargo de secretário-executivo do Ministério da Fazenda, no início da gestão do ministro Fernando Haddad.
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