A síndrome do bebê sacudido é uma lesão cerebral grave que pode ser fatal e é causada por sacudir violentamente um bebê. O movimento brusco do corpo da criança faz com que a massa encefálica se choque com a calota craniana, causando lesões vasculares e teciduais.
Também chamada de trauma craniano abusivo, a síndrome atinge cerca de 150 mil crianças por ano no Brasil. Em 2002, Robert levou a filha, então com 2 anos, ao hospital, onde disse aos médicos que acordou e encontrou a criança inconsciente e com os lábios azulados. Segundo o pai, a menina tinha caído da cama durante o sono.
Os médicos que atenderam o caso prestaram depoimento à justiça dizendo que o bebê tinha um trauma na cabeça, que teria sido causado por maus-tratos, provocado pela "síndrome do bebê sacudido".
O que os críticos questionam é que o diagnóstico foi feito levando em conta três sintomas (sangramento ao redor do cérebro, inchaço cerebral e hemorragia nos olhos), mas que os sinais também podem aparecer em outros casos, como quedas em curta distância ou pneumonia.
A alegação da defesa é que só os sintomas não são o suficiente, e os médicos precisariam examinar todas as possíveis causas da morte da menina.
Os defensores de Robert não negam que a criança pode ter sofrido maus-tratos, mas defendem que a menina morreu devido a complicações relacionadas a uma pneumonia severa não diagnosticada.
Desde o julgamento, em 2003, eles coletam evidências que mostram que a doença evoluiu para uma sepse e que foi agravada por medicamentos que não deveriam ter sido prescritos e que dificultaram a respiração.
Fonte: correiobraziliense
Utilizamos cookies próprios e de terceiros para o correto funcionamento e visualização do site pelo utilizador, bem como para a recolha de estatísticas sobre a sua utilização.