Cientistas do Instituto Seti e parceiros da Universidade Penn State procuraram sinais de vida extraterrestre no sistema Trappist-1, que tem o maior número de planetas de dimensões semelhantes as da Terra. Pelo menos três destes planetas estão em uma zona habitável da estrela do sistema, uma anã superfria.
Após 28 horas vasculhando o sistema em busca de sinais de rádio que pudessem indicar tecnologia alienígena, os pesquisadores não conseguiram encontrar evidências de vida extraterrestre. No entanto, o trabalho produziu dados que serão úteis para novas tentativas futuras.
A equipe utilizou o Allen Telescope Array (ATA) em observação. Novos equipamentos, porém, podem auxiliar na captação de futuros resultados.
"Esta investigação mostra que estamos nos aproximando da detecção de sinais de rádio semelhantes aos que enviamos para o espaço. [...] Nossos receptores têm um limite de sensibilidade a uma potência mínima de transmissão para além de qualquer coisa que enviemos involuntariamente. Mas, com melhor equipamento, como o futuro Square Kilometer Array (SKA), poderemos em breve ser capazes de detectar sinais de uma civilização alienígena", afirmou Nick Tusay, estudante da Universidade Penn State.
No experimento, a equipe analisou uma vasta gama de frequência em busca de sinais de banda estreita, que seriam possíveis indicativos de tecnologia alienígena. Foram filtrados milhões de sinais potenciais e selecionados 11 mil para análise detalhadas. Nenhum deles era de origem não-humana.
O sistema Trappist-1 é composto por uma estrela pequena e fria, que está a cerca de 41 anos-luz da Terra. É formado por sete planetas rochosos, nos quais pelo menos três estão em uma zona habitável, onde pode existir água líquida, essencial para a vida.
Todos os planetas de Trappist-1 orbitam a estrela do sistema em uma distância menor do que a de Mercúrio com relação ao Sol.
O sistema tem ao menos 500 milhões de anos e tem ao centro uma estrela anã vermelha.
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