Cerca de 1,6 milhão de crianças, na faixa etária de 5 a 17 anos, ainda estão sob esta condição. Negros são maioria, ganham menos e assumem as condições mais perigosas nessa condição.
Os dados são um recorte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. O IBGE interrompeu a coleta dessas estatísticas em 2020 e 2021 devido à pandemia.
Quase metade dos menores em situação de trabalho infantil no Brasil atuam no comércio ou com a reparação de veículos (26,7%) e em atividades como agricultura, pesca e pecuária (21,6%). Outros serviços comuns são relacionados a alojamento e alimentação (12,6%), na indústria (11%) e domésticos (6,5%).
O estudo também aponta o número de jovens que exercem as piores formas de trabalho infantil no país. São atividades descritas na Lista TIP, do governo federal, que envolvem risco de acidentes ou são prejudiciais à saúde. Em 2023, o Brasil tinha 586 mil crianças e adolescentes nessa condição.
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