A Espanha está tentando lidar com a tragédia causada pelas chuvas torrenciais e inundações devastadoras que deixaram mais de 200 pessoas mortas e dezenas desaparecidas.
Milhares de profissionais de serviços de emergência e militares estão trabalhando em operações de busca e resgate na região afetada de Valência e em seus arredores, enquanto os moradores locais começaram a limpar e avaliar o nível dos estragos.
As imagens de antes e depois da catástrofe revelam a dimensão dos danos causados. Veículos arrastados pelas ruas, casas cheias de lama, e pontes e avenidas destruídas são algumas das cenas resultantes da tragédia.
Um grande número de pessoas que morreram estava nas estradas quando as enchentes começaram — em muitos casos, porque estavam voltando do trabalho.
Na última quarta-feira (30/10), em apenas oito horas, caiu o equivalente a um ano de chuva em algumas partes de Valência, a terceira maior cidade da Espanha.
A tempestade foi causada ??por um fenômeno meteorológico conhecido localmente como Depressão Isolada em Altos Níveis (Dana, na sigla em espanhol).
Ele acontece quando uma massa de ar polar muito fria fica isolada e começa a circular em altitudes muito elevadas (entre 5.000 e 9.000 metros), longe da influência da circulação da atmosfera.
Quando essa massa colide com o ar mais quente e úmido que normalmente está no Mar Mediterrâneo, gera fortes tempestades.
Segundo os especialistas, a frequência cada vez maior de Danas e o aumento da intensidade das chuvas estão ligados às mudanças climáticas.
Dezenas de metros de ferrovias foram danificados ou completamente destruídos pelas chuvas torrenciais.
O serviço ferroviário entre Madri e Valência está suspenso enquanto os trilhos são reconstruídos.
Estas imagens de satélite dão uma ideia da violência com que a água invadiu as cidades costeiras, e mostram como a paisagem mudou nos últimos dias.
Uma onda de voluntários — equipados com baldes, vassouras, picaretas, pás, garrafas de água e alimentos — chegaram à região de Valência com o intuito de ajudar na limpeza e apoiar a população local afetada.
Fonte: correiobraziliense
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