A declaração de vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos provocou respostas em todo o mundo, com líderes e representantes ao redor do globo parabenizando o republicano.
No Brasil, o ex-presidente e aliado do americano, Jair Bolsonaro, afirmou que Trump voltará à Presidência dos EUA para "restaurar a grandeza de sua nação, proteger os interesses de seu povo e trabalhar por um mundo mais livre e com mais paz e tranquilidade."
A contagem de votos ainda está em curso e o resultado final oficial não foi anunciado, mas a dianteira do republicano em Estados decisivos o coloca cada vez mais próximo da Casa Branca.
Com 7 Estados com contagem de votos ainda indefinida, Trump aparecia com 266 delegados assegurados no Colégio Eleitoral, dos 270 necessários para ser eleito. A sua adversária, a democrata Kamala Harris, aparecia com 219 delegados assegurados.
Com esse resultado preliminar, o republicano celebrou vitória durante um discurso ao lado de seu vice, JD Vance, da sua família e de outros membros da sua campanha.
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Pelo X (ex-Twitter), Bolsonaro celebrou o resultado e definiu a vitória como um movimento que deve impulsionar não apenas os Estados Unidos, "mas também o fortalecimento da direita e dos conservadores em muitos outros países".
"Que a vitória de Trump inspire o Brasil a seguir o mesmo caminho. Que nossos compatriotas vejam neste exemplo a força para jamais se dobrarem, para erguerem-se com honra, seguindo o exemplo daqueles que nunca se deixam vencer pelas adversidades."
Em sua postagem, o ex-presidente brasileiro também classificou o resultado preliminar da eleição americana como um triunfo "histórico", dizendo se tratar de "um marco que reacende a chama da liberdade, da soberania e da autêntica democracia".
"Parabéns, meu amigo, por esta vitória épica que marca não apenas seu retorno à Casa Branca, mas também o triunfo da vontade popular sobre os desígnios arrogantes de alguns poucos que desprezam nossos valores, nossas crenças e nossas tradições", escreveu.
"Talvez em breve Deus também nos conceda a chance de concluir nossa missão com dignidade e nos devolva tudo o que foi tirado de nós. Talvez tenhamos uma nova oportunidade de restaurar o Brasil como uma terra de liberdade, onde o povo é senhor de seu próprio destino. Até lá, seguiremos firmes, de pé, cada um de nós, pelo sonho de um Brasil forte, livre e fiel aos seus valores mais elevados."
O ex-presidente brasileiro está inelegível até 2030, após ser condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em razão da reunião em que atacou as urnas eletrônicas diante de diplomatas.
Bolsonaro tomou uma posição diferente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que declarou apoio à vice-presidente e candidata democrata, Kamala Harris.
Lula afirmou que Harris era a melhor escolha para a democracia americana, citando o ataque promovido por apoiadores de Trump no Capitólio em 6 de janeiro de 2021, durante a contagem de votos do Colégio Eleitoral para formalizar a vitória eleitoral de Joe Biden.
Uma comitiva brasileira formada por aliados de Bolsonaro acompanhou o processo de apuração das eleições dos Estados Unidos, mais especificamente da residência de Trump em Mar-a-Lago, na Flórida.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), filho de Jair Bolsonaro, foi um dos que viajou aos EUA.
"Bem-vindo de volta, Sr. Presidente, de onde você nunca deveria ter saído", escreveu o deputado no X, ao lado de uma foto tirada no momento do discurso em que Trump declarou vitória.
Fonte: correiobraziliense
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