Após a vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos nesta quarta-feira (6/11), dispararam as dúvidas sobre a futura relação de Elon Musk com o governo americano. Mas, afinal, qual o papel do dono da SpaceX na corrida pela Casa Branca?
Em setembro, Trump disse que o empresário teria um lugar em seu governo caso vencesse as eleições. Ao discursar sobre seu programa econômico de governo perante o Economic Club de Nova York, o presidente afirmou que Musk aceitou a missão de realizar uma “auditoria completa” do Estado. A ideia, inclusive, teria partido do próprio dono da SpaceX.
A sugestão de Musk, explicou Donald Trump, consiste em criar “uma comissão de eficiência governamental encarregada de conduzir uma auditoria financeira e de gestão completa de todo o governo federal”. Os trabalhos desse grupo, com Musk à frente, terão início com a elaboração de um “plano de ação para eliminar totalmente a fraude e os pagamentos indevidos” em seis meses. “Isso economizará bilhões de dólares”, destacou Trump, na época.
Durante o período de campanha, o empresário apoiou Trump abertamente. Ele chegou a criar um perfil no X (antigo Twitter), chamado America, para justificar seu voto. "PAC fundado por @ElonMusk
para apoiar candidatos que defendem Fronteiras Seguras, Gastos Sensatos, Cidades Seguras, Sistema de Justiça Justo, Liberdade de Expressão e Autoproteção", diz a bio da página.
Após o anúncio da vitória de Trump contra Kamala Harris, Elon Musk ainda não se pronunciou. O empresário é fundador, diretor executivo e diretor técnico da SpaceX; CEO da Tesla; um dos cofundadores da OpenAI, fundador e CEO da Neuralink; cofundador, presidente da SolarCity e proprietário do X.
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