Donald Trump será o próximo presidente dos Estados Unidos, após uma vitória histórica que leva o republicano de volta à Casa Branca.
A disputa com a democrata Kamala Harris parecia ser muito acirrada, mas os resultados da madrugada mostraram que Trump obteve votos suficientes para vencer.
Ele será o primeiro ex-presidente a retornar ao cargo em mais de 130 anos e, aos 78 anos, o homem mais velho a assumir a Presidência.
Trump já foi parabenizado por líderes mundiais, incluindo o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e do Reino Unido, Keir Starmer. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também cumprimentou o republicano.
No entanto, os resultados oficiais da eleição presidencial ainda não foram confirmados.
Havia preocupação de que disputas acirradas em alguns dos principais Estados pêndulos poderiam deixar o resultado indefinido. Mas vitórias antes do esperado na Carolina do Norte, Geórgia, Pensilvânia e Wisconsin, somadas a estados tradicionalmente republicanos, significaram que ele alcançou os 270 votos eleitorais necessários para garantir a presidência.
A CBS, parceira de transmissão da BBC nos EUA, projetou Donald Trump como vencedor geral pouco depois das 5:30 EST (7:30 no horário de Brasília) no dia seguinte à eleição.
No entanto, pode levar dias ou até semanas para os resultados detalhados serem confirmados oficialmente em todos os estados.
Entenda a seguir o que acontece a partir de agora.
Não. Trump se torna o presidente eleito, e seu companheiro de chapa, JD Vance, o vice-presidente eleito.
Ele tomará posse na inauguração presidencial na segunda-feira, 20 de janeiro de 2025, momento em que assumirá legalmente os poderes e responsabilidades da presidência.
Após a inclusão de todos os votos válidos nos resultados, o Colégio Eleitoral confirma o resultado da eleição.
Em cada estado, há um número variável de votos no Colégio Eleitoral em disputa. É a conquista desses votos — e não apenas o apoio direto dos eleitores — que, em última análise, define a vitória presidencial.
Geralmente, os estados concedem todos os seus votos no Colégio Eleitoral para quem vence a votação popular, e isso é confirmado após reuniões no dia 17 de dezembro.
O novo Congresso dos EUA então se reúne em 6 de janeiro para contar os votos do Colégio Eleitoral e confirmar o novo presidente.
Foi nessa reunião do Congresso, para certificar os resultados das eleições, que os apoiadores de Trump tentaram impedir, quando invadiram o Capitólio em 2021 após Trump recusar a reconhecer sua derrota para Joe Biden.
O presidente eleito Trump e o vice-presidente eleito JD Vance trabalharão com sua equipe de transição para organizar a transferência do governo da administração de Joe Biden.
Eles identificarão prioridades políticas, começarão a avaliar candidatos para ocuparem cargos-chave na nova administração e se prepararão para assumir as funções governamentais.
Trump e sua equipe também começarão a receber informes de segurança nacional confidenciais sobre ameaças atuais e operações militares em andamento.
O presidente e o vice-presidente eleitos também recebem proteção obrigatória do Serviço Secreto dos EUA.
Normalmente, o presidente em final de mandato convida o novo presidente para uma visita à Casa Branca nos dias após a eleição.
Eles também costumam comparecer à posse para simbolizar a transferência pacífica de poder, embora Trump tenha optado por não participar da cerimônia em 2020.
No entanto, ele manteve a tradição iniciada por Ronald Reagan, deixando uma nota manuscrita no Salão Oval para ser lida pelo sucessor.
Na época, o presidente Biden disse a jornalistas que seu antecessor deixou "uma carta muito generosa".
Após a posse, o novo presidente começa a trabalhar imediatamente.
Fonte: correiobraziliense
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