Cientistas recriaram a face de uma suposta vampira, enterrada há 400 anos, na Polônia. O procedimento feito foi realizado por meio de uma renderização 3D do rosto dela. O processo ocorreu graças a uma parceria entre arqueólogos, médicos e forenses.
O fóssil da mulher foi descoberto durante escavação feito por arqueólogos da Universidade Nicolau Copérnico. De acordo com os pesquisadores, ela foi classificada como "vampira" pelo cadáver ter sido enterrado com uma foice de ferro perto de pescoço e um cadeado no dedão do pé esquerdo.
A maneira de sepultamento significa que aquela mulher era considerada uma vampira pelo povo da época. Segundo o folclore da cultura eslava, vampiros surgiam de pessoas que haviam cometido muitos pecados ou que morreram de forma violenta.
A habitante do túmulo, uma mulher batizada pelos arqueólogos como Zosia, possivelmente foi considerada pela população como vampira e enterrada segundo os costumes da época.
Zosia, que segundo os especialistas tinhas entre 17 e 21 anos de idade, não foi a primeira vampira desenterrada por arqueólogos na Polônia. Ela, porém, foi a primeira pessoa a ser sepultada com a foice no pescoço e um cadeado no dedão do pé.
O líder da escavação que encontrou Zosia, o professor Dariusz Polinski, afirma ao jornal The Past que a 'vampira' não foi assassinada em rituais e nem condenada por bruxaria. "É possível que em sua vida a mulher tenha passado por uma tragédia e tenha sido prejudicada. Por outro lado, sua aparência ou comportamento pode ter provocado os moradores contemporâneos a ter medo dela", explica.
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