O fotógrafo fez a primeira tatuagem aos 13 anos de idade por inspiração em bandas de rock. Com o tempo passou a usar drogas, como LSD, ecstasy e bebidas alcoólicas, mas após se tornar evangélico, há cerca de dois anos, resolveu mudar de vida também no exterior. “Dói muito. Por mais que coloquem anestesia, é horrível a dor. Mas isso é parte do preço das coisas que fiz no passado”, disse Leandro nas redes sociais após decidir iniciar a remoção das tatuagens.
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A decisão, segundo ele, visa não apenas uma mudança física, mas um ressurgimento espiritual e pessoal. Leandro tem mostrado todo o processo em sua rede social.
De acordo com a médica pós-graduada em dermatologia Nicolly Machado, o processo de remoção é desconfortável. São necessárias várias sessões e alguns cuidados para evitar danos à pele. “O laser usa uma luz com um comprimento de onda específico que, ao ser direcionada para a tatuagem, quebra a tinta em pequenas partículas eliminadas naturalmente pelo corpo. Com as tecnologias mais recentes, é possível que a pele fique limpa, sem marcas ou vestígios do desenho original”.
O processo de remoção de tatuagens não é algo totalmente novo, principalmente no Brasil, que, de acordo com um estudo realizado pela PraPly, plataforma de idiomas online, é o segundo país que mais realiza esse tipo de tratamento em todo o mundo. “Hoje, até mesmo as tatuagens coloridas, com pigmentos que anteriormente eram muito difíceis de serem reconhecidos pelos lasers, como o verde claro, azul, laranja e vermelho, agora já podem ser removidos com as tecnologias modernas de picossegundos”, informa o dermatologista Abdo Salomão Jr..
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