O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu anunciou, na tarde desta terça-feira (26/11), que Israel firmou acordo de cessar-fogo com o grupo Hezbollah. Os confrontos entre os grupos iniciaram em 8 de outubro do ano passado, um dia após o início da guerra em Gaza, quando o grupo lançou mísseis contra o território judeu em apoio ao Hamas.
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O anúncio de Netanyahu foi transmitido na televisão israelense e ocorreu após horas de reunião com o gabinete de segurança do primeiro-ministro. Com o acordo, o grupo fundamentalista deve retirar tropas armadas da fronteira ao sul do Rio Litani, enquanto forças de Israel devem se retirar do sul do Líbano.
No comunicado, Netanyahu exaltou os ataques feitos por Israel aos territórios que chamou de “sete frentes” da guerra no Oriente Médio: Gaza; Judeia e Samaria, territórios que integram a Cisjordânia; Iémen; Iraque; Síria;e Líbano. Segundo o líder israelense, denunciado pelo Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra, a duração do cessar-fogo “depende do que acontecerá no Líbano.
“Se o Hezbollah violar o acordo e tentar armar-se, atacaremos. Se ele tentar renovar a infraestrutura terrorista perto da fronteira, atacaremos. Se ele lançar um foguete, se cavar um túnel, se trouxer um caminhão com mísseis - atacaremos”, declarou.
A guerra aberta entre os grupos começou em 23 de setembro. Nos últimos meses, as forças de Israel intensificaram os ataques ao Líbano sob pretexto de destruir e desarticular o comando do Hezbollah. Mais de 3,6 mil pessoas morreram no território libanês desde outubro do ano passado.
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