O texto precisa seguir um longo caminho de validação nos dois blocos econômicos, correndo o risco ainda de ser reprovado na União Europeia, tendo em vista as manifestações contrárias de alguns governos europeus. Países do bloco, como a França, se posicionam contra alguns termos do acordo, que pode ser dividido para acelerar sua ratificação.
Já na UE, a aprovação passa pelo Conselho da União Europeia e pelo Parlamento Europeu, que reúne todos os países do grupo. Essa etapa é avaliada como a mais desafiadora, pois depende do consenso da maioria qualificada do bloco. O acordo precisa ser aprovado por, pelo menos, 15 dos 27 membros da União Europeia, representando 65% da população do bloco econômico, além de uma maioria simples no Parlamento Europeu.
A ministra do comércio exterior francês, Sophie Primas, afirmou que lutará contra a conclusão. “O que está acontecendo em Montevidéu não é a assinatura do acordo, mas a conclusão política da negociação. Isto não vincula os Estados-Membros”, escreveu em sua conta na rede social X. “A França lutará em cada passo do caminho ao lado dos Estados membros que partilham a sua visão”, enfatizou.
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