A aliança de grupos rebeldes sírios afirmou, neste sábado (7/12), que está cercando Damasco. O líder do grupo islamista Hayat Tahrir al-Sham (HTS) orientou para os combatentes se prepararem para tomar a capital, com o objetivo de derrubar o governo do presidente Bashar al Assad.
Em contrapartida, o ministro do Interior da Síria afirmou que as forças de segurança estabeleceram um cordão "muito forte" ao redor de Damasco e que ninguém poderá passar pela linha de defesa que estão construindo.
Segundo a ONG Observatório Sirio para os Direitos Humanos (OSDH), as forças governamentais perderam, nas últimas horas, o controle da província de Daraa, no sul, e abandonaram posições em Quneitra, perto das Colinas de Golã anexadas por Israel.
Perto da cidade de Homs, os bombardeios executados pelas forças aéreas do governo e da Rússia mataram pelo menos sete civis neste sábado (7/12), durante combates para tentar conter o avanço da ofensiva.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, considerou "inaceitável" que o território sírio caia nas mãos de "terroristas".
O presidente turco Recep Tayyip Erdogan disse que deseja que a Síria encontre "a paz e a tranquilidade com que sonha há 13 anos".
Já o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que seu país "não deve se envolver" no conflito. "A Síria está uma bagunça, mas não é nossa amiga, e os Estados Unidos não devem ter nada a ver com isso. Essa luta não é nossa", afirmou.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil disse está atento ao aumento das hostilidades em regiões da Síria e recomendou que sejam tomadas as seguintes precauções:
Com informações da AFP*
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