A pesquisa ainda indica que em um outro cenário, em que o mundo não consegue zerar as emissões neste século, a anomalia de temperatura pode ser o dobro da apresentada em 2023, com média acima de 2,69ºC e máxima anual de 2,76°C.
Além de trazer dados mais precisos sobre os picos de aquecimento, o estudo alerta para a necessidade de investir em mecanismos de adaptação ao clima. “Há um risco real de que, sem investimentos proporcionais em adaptação, as pessoas e os ecossistemas sejam expostos a condições climáticas muito mais extremas do que aquelas para as quais estão atualmente preparados”, afirma Noah Diffenbaugh, cientista climático da Stanford Doerr School of Sustainability e coautor da pesquisa.
Outro estudo dos mesmos autores aponta que em algumas regiões, como o sul da Ásia, o Mediterrâneo, a Europa Central e partes da África Subsaariana, as temperaturas podem aumentar em 3 °C até 2060 caso as emissões continuem a crescer.
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