"Se a gente lembra, quando se falava em futuro no passado, discutia-se essencialmente produtividade, crescer e produzir mais. Com o tempo, a dimensão da igualdade surge como fundamental: não apenas crescer, mas distribuir esse crescimento adequadamente. Hoje, descobriu-se que crescer e se desenvolver precisam necessariamente contemplar a dimensão da sustentabilidade, porque o planeta não poderá ser pilhado infinitamente", explicou Sobreira.
O economista destacou que o sistema financeiro de fomento, como o Banco do Nordeste, tem um papel crucial no avanço dessa agenda sustentável. "Essa transição não é trivial. Os modelos econômicos ainda avaliam projetos de forma limitada, tratando a sustentabilidade como uma nota de rodapé. É necessário pensar em maneiras diferentes de incorporar essa dimensão ao desenvolvimento econômico", afirmou.
Utilizamos cookies próprios e de terceiros para o correto funcionamento e visualização do site pelo utilizador, bem como para a recolha de estatísticas sobre a sua utilização.