Na rota entre Sorriso, no Mato Grosso, e Paranaguá, no Paraná, o custo caiu de R$ 473 por tonelada em julho para R$ 386 por tonelada em dezembro. Essa redução está diretamente ligada à estabilidade do preço do diesel — que permaneceu em torno de R$ 6 por litro no Mato Grosso — e à menor demanda por transporte de grãos. Exportações de milho, por exemplo, registraram queda de 30% em relação ao mesmo período do ano passado.
Com a chegada de uma safra recorde, a dinâmica do mercado de fretes deve mudar drasticamente. A maior concentração de grãos para escoamento no início do ano deve elevar os custos de transporte, revertendo a tendência de queda observada em 2024. No entanto, analistas ponderam que a estabilidade nos preços do petróleo e do diesel pode evitar que as tarifas atinjam os níveis vistos na safra de 2022/23. O diesel, que representa cerca de 40% do custo total do frete, segue como uma variável determinante para o comportamento do mercado.
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