O gabinete de segurança israelense afirmou, nesta sexta-feira (17/1), que aprovou o acordo de trégua com o Hamas na Faixa de Gaza. Segundo o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, o permitirá a troca de reféns por prisioneiros palestinos.
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Em comunicado, o gabinete recomenda que o governo israelense agora dê sua aprovação final, "após analisar todos os aspectos políticos, de segurança e humanitários, e entender que o acordo proposto apoia a realização dos objetivos da guerra". Segundo a nota, a decisão será tomada em uma reunião que ocorrerá nesta sexta-feira.
Na quinta-feira (16/1), Israel acusou o movimento palestino Hamas de provocar "uma crise de último minuto" ao desistir de alguns pontos do acordo de cessar-fogo em Gaza. "O Hamas não cumpriu partes do acordo alcançado com os mediadores e Israel em uma tentativa de obter concessões de último minuto", disse o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Na noite de quarta-feira (15/01), o Catar, os Estados Unido e o Egito (países mediadores) anunciaram um acordo em três fases que prevê uma trégua entre Israel e Hamas a partir do domingo (19/01), com uma primeira troca de 33 reféns israelenses por presos palestinos e um aumento da ajuda humanitária.
Segundo o presidente dos EUA Joe Biden, os outros reféns vivos deverão ser libertados em uma possível segunda fase e os corpos dos reféns mortos serão repatriados em uma terceira fase.
O Conselho de Ministros de Israel tem que se reunir durante esta quinta-feira para avaliar o acordo e aprová-lo.
*com informações da AFP
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