“Nós vamos começar a partir de 2027, porque agora começam os preparativos da inauguração, da reforma de 2027, mas o Brasil vai figurar, e eu posso assegurar, entre os melhores sistemas tributários do mundo, e um dos mais justos e dos mais eficazes, inclusive para sonegação e colocar a alíquota média, nos padrões internacionais”, afirmou Haddad.
“O Banco Mundial disse que o sistema tributário brasileiro de países avaliados está na posição de 184°. Ou seja, estamos entre os 10 piores sistemas tributários do mundo. Por isso que, entra governo, sai governo, tenta-se fazer uma reforma tributária. Tanto é, que quando eu anunciei que uma das prioridades do governo Lula ia ser a reforma tributária, muita gente deu risada, pois faziam 30 anos que se tentava, e ninguém conseguia fazer. Nós criamos uma secretaria extraordinária só para isso e demos todo o apoio técnico para o Congresso avançar”, afirmou Haddad.
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Além da reforma tributária do consumo, aprovada no ano passado e que deve entrar em vigor em 2026, o governo está focado na elaboração de uma reforma da renda. Haddad explicou que o objetivo é corrigir as distorções do sistema atual, tornando-o mais progressivo e equilibrado.
“A Receita continua fazendo as simulações, porque nós queremos entregar um projeto o mais redondo possível, que certamente será objeto de debate no Congresso Nacional”, disse o ministro.
Um dos pontos centrais da proposta é a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para pessoas físicas, que passaria a ser de R$ 5 mil. Atualmente, estão isentos aqueles que ganham até R$ 2.640. Haddad enfatizou que essa mudança será acompanhada de ajustes para garantir a neutralidade fiscal.
“O Imposto de Renda no Brasil não é tão progressivo quanto deveria ser. Para que quem ganha até R$ 5 mil pague menos, pessoas que hoje não pagam terão de pagar”, explicou.
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