19 de Janeiro de 2025

Cessar-fogo em Gaza começa com atraso; Hamas entrega lista de reféns


O cessar-fogo na guerra entre Israel e Hamas começou neste domingo (19/1) após algumas horas de atraso, devido à demora na entrega da lista de israelenses que serão libertados. A confirmação foi dada pelo gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, segundo a BBC, depois que o governo recebeu a lista com os nomes dos 33 reféns israelenses. Essa é a primeira fase do acordo.

Segundo o grupo palestino, a demora ocorreu em razão de sucessivos ataques de Israel, que deixaram 13 mortos, conforme registrou a agência de defesa civil dirigida pelo Hamas. O cessar-fogo começou por volta das 11h do horário local (6h do horário de Brasília). Os nomes de mulheres reféns foram divulgados. Elas serão as primeiras libertadas, ainda neste domingo. 

No X (antigo Twitter), a página oficial do governo israelense divulgou a lista de reféns que serão libertados ao longo dos próximos dias. Veja:

Todos eles foram feitos reféns pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, em ataque que deixou 1,2 mil mortos e mais de 200 reféns. Na Palestina, o Ministério da Saúde, administrado pelo Hamas, registrou mais de 46 mil mortes. O acordo previa o início do cessar-fogo para as 8h30 do horário do local, mas Israel adiou por não ter recebido a lista. 

 

 

Milhares de israelenses se reuniram no sábado (18) em todo o país para pedir a libertação dos reféns mantidos em Gaza e expressar esperança no acordo de cessar-fogo. Muitos dos manifestantes lembraram Kfir Bibas, o refém mais jovem, que completou 2 anos. Ele foi capturado junto ao irmão, mãe e seu pai em 7 de outubro de 2023.

"Hoje tentei escrever uma mensagem de aniversário para Kfir pela segunda vez", disse a tia, Ofri Bibas Levy. "Uma mensagem para uma criança que não pode comemorar (...) Uma criança presa no inferno. Uma criança que talvez já não esteja viva. Mas não vêm palavras, apenas lágrimas", afirmou.

As imagens gravadas pelo Hamas em 7 de outubro mostrando Shiri Bibas, a mãe, abraçando seus dois filhos pequenos, Kfir e Ariel, durante o sequestro no kibutz Nir Oz, tornaram-se um dos símbolos do ataque.

Com informações da AFP

 

Fonte: correiobraziliense

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