19 de Janeiro de 2025

Quem são as três primeiras reféns libertadas pelo Hamas


Três mulheres foram libertadas neste domingo (19/1) após 471 dias mantidas como reféns pelo Hamas, após a entrada em vigor do cessar-fogo em Gaza.

Libertadas neste domingo, Romi Gonen, de 24 anos, Doron Steinbrecher, de 31, e Emily Damari, de 28, estavam entre as pessoas capturadas pelo grupo militante enquanto tentava escapar do festival Nova durante o ataque de 7 de outubro de 2023.

A libertação faz parte da primeira fase do acordo entre Israel e o Hamas, que entrou em vigor neste domingo.

Sobre a entrega de palestinos, há duas informações.

Segundo o Hamas, 30 prisioneiros palestinos serão libertados das prisões israelenses a cada refém israelense libertado.

No sábado (18/1), o governo do Egito - país que desempenha um papel significativo na mediação entre Israel e Hamas -, disse que o total de prisioneiros palestinos a serem libertados por Israel é de 1.890 pessoas.

Romi viajou de sua casa em Kfar Veradim, no norte de Israel, para o festival Nova.

O Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas, que representa sua família, disse que ela foi "fazer o que amava, dançar" – algo que estudou durante 12 anos, estrelando apresentações solo e se tornando uma "coreógrafa incrível".

Quando as sirenes soaram durante o ataque do Hamas, Romi ligou para sua família. Sua mãe, Meirav, lembra-se de ter ouvido tiros e gritos em árabe na última ligação com a filha.

Romi foi emboscada por militantes do Hamas enquanto tentava fugir do festival.

Um vídeo postado no fórum das famílias em novembro passado a descreveu como "a garota com o maior sorriso, a luz mais brilhante, a melhor amiga".

Doron, uma enfermeira veterinária de 31 anos, foi sequestrada de seu apartamento no Kibutz Kfar Aza durante ataque do Hamas.

Em maio de 2024, sua irmã, Yamit Ashkenazi, escreveu uma carta emocionada por meio do Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas, chamando-a de "minha luz do sol".

"Gostaria que você pudesse sentir a energia que enviamos para você", dizia. "Gostaria que você estivesse ciente, pelo menos, de parte da batalha que estamos travando aqui pela sua libertação. Eu gostaria que você pudesse sentir tudo. Amando você, desejando você, com o coração partido, mas ainda lutando por você."

E em uma mensagem anterior, Doron foi descrita como "a cola que une todos os seus amigos, sensível e divertida, sempre sorridente e a primeira a oferecer ajuda".

Ela estudou teatro e cinema na escola e o amor pelos animais a levou a se tornar enfermeira veterinária.

Falando à BBC em novembro de 2023, a irmã de Doron, Yamit, falou sobre uma nova tatuagem. Dizia: "Como o sol, nasceremos novamente", mas faltavam alguns dos raios do sol.

"Eles serão adicionados quando ela estiver em casa", acrescentou.

Emily, uma jovem de 28 anos que possui dupla nacionalidade britânica e israelense, também foi feita refém no Kibutz Kfar Aza durante o ataque de 7 de outubro.

Quando a notícia de sua libertação prevista para domingo chegou, uma fonte próxima à sua família disse que foram "471 dias torturantes, mas 24 horas particularmente torturantes".

"Tudo o que a mãe de Emily, Mandy, quer fazer é abraçar Emily. Mas ela não vai acreditar até vê-la", disse a fonte.

Sua mãe, Mandy Damari, disse anteriormente à BBC que Emily é "o núcleo da nossa família e o núcleo está faltando".

"Eu a amo até a lua e de volta, ela é uma pessoa especial", acrescentou.

Leia mais sobre o cessar-fogo em Gaza, que entrou em vigor neste domingo.

Fonte: correiobraziliense

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