Joe Biden emitiu perdão preventivo para servidores apontados como inimigos políticos de Donald Trump horas antes de terminar o mandato. A ação tem como objetivo proteger alguns dos adversários mais importantes do presidente eleito da vingança prometida pelo republicano. Dessa maneira, a medida deve dificultar que o próximo governo os processe judicialmente.
Entre os que receberam perdão estão o general Mark Milley, ex-presidente do Estado-Maior Conjunto; Anthony Fauci, o cientista governamental que aconselhou Trump durante a pandemia da covid-19; e a ex-deputada Liz Cheney, uma republicana de Wyoming que apoiou Kamala Harris nas eleições presidenciais.
Segundo informações da BBC, a Casa Branca disse em uma declaração que os perdões preventivos são para oficiais que testemunharam no Comitê Seleto da Câmara e os membros e funcionários do comitê.
Fauci tem sido frequentemente criticado por Trump, enquanto Mark Milley tornou-se um crítico aberto de Trump e se referiu a ele como "um fascista até a medula".
"Esses servidores públicos serviram nossa nação com honra e distinção e não merecem ser alvos de processos injustificados e politicamente motivados", disse a Casa Branca, em nota. "A emissão desses perdões não deve ser confundida com um reconhecimento de que qualquer indivíduo se envolveu em qualquer delito, nem a aceitação deve ser mal interpretada como uma admissão de culpa por qualquer delito."
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A cerimônia de posse de Trump ocorre nesta segunda-feira (20/1). O evento, que é tradicionalmente realizado ao lado de fora do Capitólio, desta vez ocorrerá do lado de dentro por conta do frio intenso que atinge Washington. Cerca de 200 mil pessoas irão acompanhar a transferência da presidência.
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