Não há quem visite Yad Vashem, o Museu do Holocausto, em Jerusalém, e não saia com lágrimas nos olhos e indignação ante tanto horror. Percorrer o corredor e as salas do prédio é como descer ao inferno. Estive lá em março de 2023, sete meses antes do massacre no sul de Israel. Assim que o visitante entra no Yad Vashem, se depara com uma imensa projeção na parede triangular. Canções judias enchem os ouvidos, enquanto se assiste a um vídeo sobre a vida do povo judeu em diferentes países da Europa, antes da Segunda Guerra Mundial. O som das músicas vai se misturando, aos poucos, à voz de Hitler.
O corredor segue em trajeto descendente e o caminho é interrompido por uma pilha de livros incendiados pelos nazistas ou por armamentos usados pelas forças de Hitler para conquistar países europeus e eliminar os judeus. É impossível seguir em frente, e a única saída está na passagem pelas salas anexas, cada uma com um tema diferente.
Fonte: correiobraziliense
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