O aumento já era esperado pelo mercado financeiro, especialmente após o próprio BC ter sinalizado, em dezembro, que adotaria uma postura mais rígida diante do avanço da inflação. A elevação da Selic marca a primeira decisão do Copom sob a presidência de Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para comandar o BC.
"Diante da continuidade do cenário adverso para a convergência da inflação, o Comitê antevê, em se confirmando o cenário esperado, um ajuste de mesma magnitude na próxima reunião", destacou o documento.
Com a Selic mais alta, o crédito para consumidores e empresas tende a ficar mais caro, o que pode afetar o consumo e os investimentos. Por outro lado, o aumento dos juros também tem o objetivo de conter a inflação, tornando o cenário mais previsível para a economia a longo prazo.
O mercado agora aguarda os próximos passos do Banco Central e os efeitos das novas taxas sobre os índices de preços. A próxima reunião do Copom será decisiva para definir o ritmo do aperto monetário e os rumos da política econômica no país.
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