De acordo com o economista André Braz, do FGV Ibre, a inflação ao produtor desacelerou no início de 2025, impactada pela redução nos preços da soja, do gado bovino e do suíno. Já no varejo, a inflação permaneceu sob controle, com o aumento dos preços dos alimentos sendo compensado pela queda no custo da energia elétrica. No entanto, o setor da construção civil apresentou uma aceleração na inflação interanual, impulsionada pelos reajustes salariais.
O grupo de Bens Intermediários, por sua vez, registrou aceleração, subindo 1,26% em janeiro, contra 0,47% no mês anterior. Quando excluídos combustíveis e lubrificantes da conta, a taxa subiu para 1,20%, acima dos 0,46% de dezembro. Já o estágio das Matérias-Primas Brutas apresentou queda de 0,75% no mês, revertendo a alta de 2,35% observada em dezembro.
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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), por sua vez, registrou alta de 0,14% em janeiro, levemente acima do 0,12% registrado em dezembro. Entre os oito grupos que compõem o indicador, cinco apresentaram aceleração: Saúde e Cuidados Pessoais (0,20% para 0,57%), Alimentação (1,09% para 1,31%), Vestuário (-0,11% para 0,63%), Transportes (0,30% para 0,44%) e Educação, Leitura e Recreação (-0,02% para 0,15%).
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