22 de Fevereiro de 2025

Dívida Pública Federal sobe 12,2% em 2024 e atinge R$ 7,3 tri ao final do ano


O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) registrou avanço de 12,2% em 2024, na comparação com o final do ano anterior. Diante disso, a dívida passou de R$ 6,52 trilhões para R$ 7,31 trilhões em dezembro do ano passado. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (4/2) pelo Tesouro Nacional, na apresentação do Relatório Anual da Dívida (RAD) de 2024.

De acordo com o Tesouro, o crescimento da dívida no ano passado foi impulsionado pela apropriação de juros, que adicionou R$ 762,4 bilhões nesse período. Houve um acréscimo de R$ 33,3 bilhões na emissão líquida de títulos públicos e, devido ao fato de que a maior parte da dívida brasileira ser atrelada ao real, o principal fator para o crescimento desse número foram as mudanças implementadas na Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi).

Vale destacar que as emissões da DPMFi equivalem a todos os títulos que podem ser pagos em moeda nacional. Por outro lado, no caso das emissões da Dívida Pública Federal externa (DPFe), a apropriação de juros inclui o impacto das variações do câmbio sobre o valor da dívida em moeda estrangeira. Na comparação com o mês de novembro, o avanço do estoque da dívida foi de 1,55%.

Ainda de acordo com o relatório anual, o volume maior de emissão de títulos em moedas estrangeiras, como dólar e euro, permitiu uma taxa de refinanciamento da dívida externa de 135,1%. No caso da dívida interna, o nível chegou a 101,7%.

Além do relatório, o Tesouro também divulgou o Plano Anual de Financiamento (PAF) para 2025, com projeções e estimativas para o gerenciamento da dívida pública no ano. A expectativa da secretaria é que a DPF pode atingir R$ 8,5 trilhões até dezembro, com uma projeção mínima de R$ 8,1 trilhões.

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Também de acordo com o documento, a necessidade líquida de financiamento do governo federal em 2025 – que leva em consideração os vencimentos de títulos neste ano, além de despesas e recursos orçamentários – é de R$ 1,46 trilhões. Apesar disso, o Tesouro explica que já possui recursos suficiente para pagar todos os vencimentos de títulos pagos com moeda estrangeira neste ano.

Fonte: correiobraziliense

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