Diferentemente de modelos tradicionais de IA, que executam funções mais simples, o STJ Logos foi projetado para auxiliar na produção de minutas de relatórios de decisões e na análise de admissibilidade de agravos em recurso especial (AREsp). O nome da tecnologia faz referência ao conceito de logos, que em grego significa "razão" e "discurso", refletindo o papel da IA como um suporte estratégico para os gabinetes dos ministros.
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A expectativa é de que o STJ Logos ajude a enfrentar um dos principais desafios do Tribunal: a quantidade de processos em tramitação. No início de 2025, o acervo da Corte já ultrapassava 360 mil processos, o que reforça a necessidade de soluções tecnológicas para dar maior celeridade às decisões.
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Durante a abertura do ano judiciário, o ministro Herman Benjamin enfatizou que a inteligência artificial será cada vez mais utilizada para apoiar a atividade jurisdicional e garantiu que os novos projetos na área tecnológica terão "máxima prioridade". A iniciativa segue a tendência de outros tribunais brasileiros, que já começaram a implementar ferramentas baseadas em IA para otimizar seus fluxos de trabalho.
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