O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ameaçou acabar com o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza se o Hamas não libertar os reféns até o meio-dia deste sábado (15/2), no horário local.
"Se o Hamas não libertar nossos reféns até o meio-dia de sábado, o cessar-fogo terminará e (o Exército israelense) retomará os combates intensos até que o Hamas seja definitivamente derrotado", disse Netanyahu por meio de um comunicado divulgado nesta terça-feira (11).
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Na nota, o primeiro-ministro israelense não especifica se estava se referindo a todos os reféns mantidos em Gaza ou ao pequeno grupo que seria libertado no sábado.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também já havia ameaçado provocar um "inferno" em Gaza se os reféns israelenses não forem libertados até sábado, como estabelece o acordo de trégua que está em vigor desde 19 de janeiro.
Em resposta à Trump, Sami Abu Zuhri, um dos líderes do Hamas, declarou que o presidente norte-americano "deve lembrar que há um acordo (de trégua) que ambas as partes devem respeitar, e que essa é a única forma de fazer com que os prisioneiros retornem".
Na segunda, o Hamas anunciou o adiamento por tempo indeterminado da próxima libertação de reféns após acusar Israel de violar o cessar-fogo, mediado pelo Catar, com a ajuda dos Estados Unidos e do Egito.
Na sequência, Netanyahu ameaçou retomar os "combates intensos". O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu a libertação dos reféns e que se evite "a todo custo que as hostilidades sejam retomadas em Gaza".
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