O secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comercio e Serviços (Mdic), Uallace Moreira Lima, afirmou nesta quinta-feira (13/2) que nenhum país cresce com programas de governo, mas sim com programas de Estado.
Para o secretário, o desenvolvimento da indústria, com investimento em tecnologia, é necessário para alavancar os setores de comércio e serviços, como os mercados de seguros e franquias, por exemplo.
“Nenhum país do mundo consegue crescimento sustentável com inclusão com programas de governo – porque governo passa – mas com programas de Estado”, enfatizou Uallace durante o evento CB.Fórum: Alavancas de Crescimento Econômico: perspectivas e diálogo entre os setores de seguro e franquias, realizado pelo Correio Braziliense.
“São programas que nós vamos sair, mas eles vão ficar. Eu tenho clareza que, nos próximos dois anos de governo, entregaremos um país com programas estruturantes que nenhum governo que prezar pelo desenvolvimento econômico e sustentável vai destruir”, acrescentou Moreira Lima.
Em sua fala, o secretário do Mdic argumentou que os mercados de seguros e de franquias só podem prosperar com crescimento econômico, e isso depende de programas que deem segurança aos empresários e investidores, assim como programas que transformem esse crescimento em benefício para a população.
Dentre os projetos do governo federal, o secretário destacou o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a regulamentação do mercado de carbono e o hidrogênio verde, a Reforma Tributária e o Marco das Garantias.
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Citando o setor industrial, Moreira Lima disse ainda que, em 2024, a indústria de transformação cresceu 3,7% em 2024, maior valor em 14 anos, e citou o crescimento do produto interno bruto (PIB) de 3,2% em 2023, e estimado entre 3,2% e 3,5% para 2024.
“Sem esses dados, não existe mercado de seguros, e não existe mercado de franquias”, pontuou o secretário. “Segundo a OCDE, para se ter um setor de serviços e comércio de alta qualificação e renda, você precisa de uma indústria de alta densidade tecnológica, o que chama de efeito spillover”, acrescentou.
Para o secretário, ainda é preciso investir no desenvolvimento industrial, especialmente no desenvolvimento tecnológico e na exportação, aumentando a inserção do Brasil no mercado internacional.
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