“Nossa perspectiva é de que as coisas se acomodem antes do que o mercado prevê”, disse Haddad a jornalistas, ao negar uma contradição entre medidas de crédito e a alta de preços. O governo está preparando o lançamento de uma nova modalidade de empréstimo consignado para o setor privado.
“Não, não é uma contradição. Hoje, os trabalhadores estão pagando 5,5% de taxa de juros por falta de acesso ao consignado. Não é justo a pessoa com uma garantia que pode ser dada continuar pagando 5,5% ao mês no crédito direto ao consumidor”, afirmou.
Apesar das expectativas de inflação permanecerem distantes da meta ao longo deste ano, que é de 3%, com intervalo de tolerância de até 4,5%, a expectativa da Fazenda é de que haja uma desaceleração dos preços dos alimentos, que têm pressionado o consumo das famílias.
“O cenário também deverá ser mais favorável para o arroz, feijão, alimentos in natura e derivados de soja e leite, refletindo as boas perspectivas para o clima e para a produção agrícola em 2025. Em contrapartida, os preços de trigo e derivados tendem a subir, impactados pela baixa colheita em 2024”, projeta a pasta.
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