Com 27 anos de atuação no país e mais de 5 milhões de clientes, a Prudential Brasil reforçou seu compromisso com o mercado de seguros e franquias — dois setores estratégicos que, juntos, representam quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Durante participação no CB.Fórum, a presidente e CEO da empresa, Patrícia Freitas, destacou o crescimento consistente do modelo de negócios, com expansão de 13% no último ano.
Segundo ela, o percentual representa um movimento de R$ 700 bilhões em 2024. A CEO afirmou que esse desempenho demonstra o potencial dessas áreas para a economia brasileira, tanto na geração de empregos quanto na arrecadação tributária, e apresentou dados recentes da Fundação Getulio Vargas (FGV), que revelam o impacto do setor de seguros na economia.
"A cada R$ 1 bilhão arrecadado em prêmios de seguro de vida, o impacto no PIB nacional é de R$ 1,48 bilhão. No caso das indenizações pagas, cada R$ 1 bilhão distribuído gera um impacto de R$ 1,35 bilhão na economia. Esses dados são apenas para demonstrar um pouco o impacto do setor", disse.
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Patrícia Freitas ressaltou sua trajetória consolidada no segmento de seguro de vida e seu modelo de franquias, que conta atualmente com mais de 2 mil unidades ativas. No evento, ela explicou que o efeito multiplicador do negócio demonstra a relevância do produto não apenas para a proteção das famílias, mas também para a dinamização da economia. Ao garantir segurança financeira para os beneficiários, os recursos movimentam diversos setores, como comércio, serviços e investimentos.
A executiva também ressaltou que o setor de seguros desempenha um papel fundamental na inclusão social, pois funciona como um instrumento de proteção financeira, evitando que famílias enfrentem dificuldades em momentos de vulnerabilidade, como a morte do provedor ou invalidez do parente.
Ela reforçou que o setor tem se tornado mais acessível, oferecendo soluções personalizadas para diferentes perfis de clientes. O avanço da digitalização e dos canais de atendimento também tem ampliado o alcance do seguro, permitindo que mais brasileiros possam se proteger financeiramente.
"Olhamos para os brasileiros e 80%, em números arredondados, não têm seguro de vida. Quando olhamos para o seguro residencial, os números são bem similares. É claro que, quando pensamos nessa situação, logo vem em mente que é porque os brasileiros só têm seguro de automóvel. Porém, 70% dos veículos não têm seguros de automóveis", apontou Freitas.
O presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), Dyogo Oliveira, destacou que o crescimento do setor de seguros, um dos maiores da economia, registrou no ano passado um aumento de 12%, superando a inflação em 7%. Esse resultado se deve às mudanças na estrutura do setor, o que inclui diversificação de produtos e a ampliação de canais de distribuição.
"A coisa parece muito confusa, muito bagunçada, mas, na verdade, existe um certo direcionamento do país. O setor de seguros vem crescendo a taxas elevadas", afirmou o presidente da CNSeg, destacando que esse avanço tem como base a customização de produtos para as necessidades brasileiras e o fortalecimento do mercado com novas empresas.
Dyogo Oliveira ressaltou que o Brasil tem, atualmente, cerca de 130 seguradoras em operação. Segundo ele, uma média de 10 novas entram no mercado todos os anos. Isso é possível devido a mudanças regulatórias que facilitaram a criação de novas empresas. A diversificação, tanto de produtos quanto de players no mercado, tem alavancado o setor, além de oferecer uma gama de opções para atender a diferentes perfis de consumidores.
O presidente da CNSeg destacou que os canais de distribuição também têm se diversificado, com a crescente presença de modelos digitais e parcerias estratégicas, incluindo franquias. "As franquias são mais um canal de distribuição, um modelo que o setor adotou", observou. Ele ressaltou que, além do tradicional corretor de seguros, novas formas de adquirir seguros se tornaram comuns, como em supermercados, lojas de eletroeletrônicos, aeroportos e até bancos. Essa transformação busca oferecer uma experiência mais acessível e conveniente para os consumidores.
"Além do tradicional, e ainda muito importante, é o corretor de seguros. Mas, hoje, você tem o canal digital, as parcerias, você consegue comprar seguros no supermercado, na loja de eletroeletrônicos, na loja de eletrodomésticos, no banco, no aeroporto. Houve uma possibilidade de ampliação dos canais de distribuição para chegar nesse consumidor de seguros de uma maneira mais facilitada", completou.
O setor de franquias no Brasil tem desempenhado um papel crucial na inclusão empreendedora, permitindo que milhares de brasileiros realizem o sonho de ter o próprio negócio com modelos testados e suporte contínuo. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Franchising (ABF), Tom Moreira Leite, a área se destaca não apenas pelo impacto econômico, mas também pelo seu poder educacional e de transferência de conhecimento, capacitando empreendedores e funcionários de forma estruturada.
"O franchising promove a inclusão empreendedora, porque permite que esse indivíduo que tem o sonho de empreender encontre um ambiente onde você tem modelos de negócios comprovados, em que se tem uma assistência ativa do ente franqueador", disse.
No ano passado, o setor empregou diretamente mais de 1,7 milhão de brasileiros, demonstrando sua importância na geração de empregos e no fortalecimento da economia nacional. Em média, cada nova franquia no Brasil gera nove postos de trabalho, abrangendo setores diversificados como moda, educação, seguros e alimentação.
Uma das tendências de crescimento no setor é o avanço das microfranquias, que são modelos de negócios com investimento inicial de até R$ 135 mil. Esse formato tem se popularizado por democratizar o acesso ao empreendedorismo, permitindo que novos empresários ingressem no mercado com menor capital inicial. Segundo Leite, atualmente, há opções de microfranquias a partir de R$ 10 mil a R$ 20 mil, tornando o franchising mais acessível.
O presidente da ABF ressaltou que, entre os principais players do setor, a Prudential se destaca como a segunda maior operadora de microfranquias do Brasil, com mais de 2 mil corretores atuando como Life Planners. A Market For You, especializada em mercados autônomos, lidera o ranking no país. No segmento de grandes franqueadores, Cacau Show, O Boticário e McDonald's ocupam as três primeiras posições no Brasil.
*Estagiária sob a supervisão de Luana Patriolino
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