22 de Fevereiro de 2025

Homem trans é torturado por semanas e morto em Nova York


A investigação revelou que "entre o começo de dezembro de 2024 e fevereiro de 2025, Sam foi alvo de atos repetidos de violência".

Os suspeitos foram acusados pelo crime de homicídio doloso qualificado e foram identificados como Precious Arzuaga, 38 anos; Jennifer Quijano, 30 anos; Kyle Sage, 33 anos; Patrick Goodwin, 30 anos, e Emily Motyka, 19 anos.

Um homem trans de 24 anos foi assassinado em Nova York (EUA), depois de ter sido torturado por várias semanas. Pelo menos cinco suspeitos foram presos pelo crime
Os suspeitos foram identificados como Precious Arzuaga, 38 anos; Jennifer Quijano, 30 anos; Kyle Sage, 33 anos; Patrick Goodwin, 30 anos, e Emily Motyka, 19 anos (foto: Divulgação/Polícia de Nova York)

"Nossa investigação revelou um padrão profundamente perturbador de abuso, que acabou resultando na morte trágica de Sam", disse a capitã da polícia Kelly Swift durante uma coletiva de imprensa.

O jovem, originário de Minnesota, tinha viajado para Nova York em setembro para visitar a namorada que ele conheceu pela internet.

O Escritório do Médico Legista do condado de Monroe fará a autópsia para confirmar a causa da morte de Sam.

A organização LGBTQ The New Pride Agenda disse que está "devastada" pelo crime. "Sabemos que não é um incidente isolado, é uma consequência trágica do aumento da cultura de ódio em nossa sociedade", afirmou.

"Devemos continuar a lutar por um mundo onde todas as pessoas LGBTQ+ estejam seguras, valorizadas e livres de violência". acrescentou a The New Pride.

 

Questionada se a morte está sendo tratada como um crime de ódio, a polícia disse que não descartou a possibilidade, mas destacou que a investigação continua ativa. 

“Entendemos que os detalhes deste caso são profundamente perturbadores e queremos garantir ao público que estamos comprometidos em buscar justiça para Sam e sua família”, disse Kelly Swift.

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Em uma entrevista ao canal de televisão KARE, a mãe de Sam, Linda Nordquist, lembrou a última conversa que teve com o filho. “A última coisa que Sam disse foi: 'Eu te amo e te ligo amanhã.' O amanhã chegou, e eu nunca ouvi uma palavra", lamentou a mãe.

Kelley J. Robinson, presidente da Campanha de Direitos Humanos nos EUA, afirmou que a vida de um homem trans de 24 anos foi roubada por "violência brutal e odiosa". 

"Os nossos irmãos transexuais enfrentam ameaças de todas as direções, e as políticas discriminatórias e a retórica odiosa que vemos dos líderes aos mais altos níveis levam à violência no mundo real. Pessoas trans são nossa família, nossos amigos, nossos vizinhos. Eles merecem viver as suas vidas com dignidade e alegria, sem medo da violência e do ódio. Nunca pararemos de lutar por nossos irmãos trans", declarou Kelley.

Fonte: correiobraziliense

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