O líder do movimento libanês Hezbollah, Naim Qassem, disse neste domingo, em pronunciamento na TV, que o governo do Líbano deve pressionar Israel a retirar suas tropas do sul do país até o próximo dia 18, prazo estabelecido pelo acordo de trégua.
O momento é de tensão e troca de acusações entre o Hezbollah e Israel, que denunciam violações da trégua. "É responsabilidade do Estado libanês" fazer todos os esforços "para que Israel se retire" no prazo, ressaltou Qassem, cujo paradeiro é desconhecido.
O cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah entrou em vigor em 27 de novembro, após dois meses de guerra aberta e mais de um ano de hostilidades na fronteira. O acordo determina que apenas o Exército libanês e as forças de paz da ONU devem se manter no sul do Líbano, de onde o Exército de Israel deveria se retirar em um prazo de 60 dias, prorrogado para 18 de fevereiro.
O líder do movimento xiita libanês afirmou em seu discurso que a decisão do governo libanês de proibir os voos procedentes do Irã foi "uma ordem de Israel", que afirma que o Hezbollah usa o aeroporto de Beirute para transportar armas procedentes do Irã", uma acusação negada pelo grupo e por Teerã.
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