“O Brasil tem feito um trabalho, tentando encontrar um caminho de equilíbrio e sustentabilidade mesmo em fase de um ajuste importante. O Brasil deixou uma inflação de dois dígitos há três anos. Hoje, temos uma inflação em torno de 4% a 5%, que é uma inflação relativamente normal para o Brasil desde o Plano Real há 26 anos”, disse o ministro.
A meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e perseguida pela equipe econômica é de 3% em 2025. A margem de tolerância para que ela seja considerada cumprida é de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima, ou sejá, até 4,5%.
Haddad participou do painel “Um caminho para a resiliência dos Mercados Emergentes”. Em seu discurso, ele abordou como a valorização do dólar pressionou a inflação no Brasil, levando o Banco Central a adotar uma política monetária mais contracionista. “Por isso, o BC teve de intervir para garantir que a inflação fosse controlada”, destacou.
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O chefe da área econômica avaliou ainda que a recente valorização do real frente ao dólar pode ajudar no controle dos preços e interromper o ciclo de alta na taxa básica de juros, a Selic. “O aumento das taxas será no curto prazo. O dólar voltou a um nível adequado e caiu 10% nos últimos 60 dias. Eu acho que isso vai fazer com que a inflação se estabilize”, afirmou.
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