22 de Fevereiro de 2025

Adolescente de 13 anos é torturada e morta por chocolate


Um casal no nordeste do Paquistão foi preso sob suspeita de torturar e matar uma adolescente de 13 anos, identificada como Iqra. Ela trabalhava como empregada doméstica para eles, e a motivação do crime seria um suposto furto de chocolate. Iqra morreu em um hospital, no dia 13 de fevereiro.

O caso gerou revolta no país. Cidadãos se manifestaram nas redes sociais por meio da hashtag #JusticeforIqra (Justiça por Iqra, em tradução livre), bem como protestaram contra o trabalho infantil e a tortura de empregadas domésticas no Paquistão. Na província de Punjab, é proibido empregar crianças menores de 15 anos como domésticas.

Sana Ullah, o pai de Iqra, disse à imprensa local que foi contactado pela polícia e correu para o hospital, onde encontrou a filha inconsciente. Ela morreu pouco tempo depois.

O fazendeiro de 45 anos afirmou que ficou devastado com a morte de Iqra. Ela começou a trabalhar aos oito anos, após seu pai pedir ajuda na renda familiar. Ela trabalhou para vários empregadores até ser contratada pelo casal agressor, que tem oito filhos. O salário recebido por ela era de US$ 28 (cerca de R$ 160) por mês.

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Além da tortura causada pelo suposto roubo de chocolates, a polícia revelou que a menina era abusada constantemente, como mostram múltiplas fraturas em seus braços, pernas e um grave ferimento na cabeça.

Quem levou a jovem ao hospital foi um professor da família para qual ela trabalhava. Na instituição de saúde, disse que o pai de Iqra tinha morrido e que a mãe dela estava ausente. Foram presos, o professor e os empregadores da menina: Rashid Shaquif e sua esposa Sana.

O pai da vítima declarou que deseja que os responsáveis pela morte dela sejam punidos. No entanto, casos como esse costumam ser resolvidos por meio de acordos extrajudiciais, o que torna raro que os suspeitos sejam de fato processados.

No Paquistão, cerca de 3,3 milhões de crianças vivem em situação de exploração, conforme o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Fonte: correiobraziliense

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