De acordo com a economista Anna Carolina Gouveia, do FGV Ibre, a queda na confiança está ligada à piora da inflação de alimentos, que compromete o poder de compra das famílias, e à elevação da taxa de juros, que impacta diretamente a situação financeira dos consumidores. O efeito negativo foi mais forte entre as famílias de menor renda, que sentem mais intensamente a pressão dos preços sobre itens essenciais.
O resultado negativo foi puxado pelo Índice de Expectativas (IE), que caiu 4,3 pontos, chegando a 87,3. Já o Índice de Situação Atual (ISA) permaneceu estável em 79,4 pontos. Entre os indicadores específicos, a intenção de compra de bens duráveis apresentou a maior queda do mês, com recuo de 9,9 pontos, atingindo 75,2, menor nível desde agosto de 2022. Além disso, o indicador que mede a perspectiva sobre a situação financeira futura das famílias caiu 3 pontos, para 89,5.
Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular
Fonte: correiobraziliense
Utilizamos cookies próprios e de terceiros para o correto funcionamento e visualização do site pelo utilizador, bem como para a recolha de estatísticas sobre a sua utilização.