Internado desde 14 de fevereiro após uma série de problemas respiratórios, que chegaram a ser observados até mesmo durante eventos religiosos. O líder da igreja católica recebeu o diagnóstico de infecção polibacteriana na última segunda-feira (17/2) e, na quarta-feira (18/2), com pneumonia bilateral, condição que exigiu tratamento intensivo devido à complexidade de seu quadro clínico.
Durante o fim de semana, o estado de saúde de Francisco apresentou uma piora, com crises respiratórias sendo necessário o uso de almofadas nasais de oxigênio. Além disso, foi identificada uma insuficiência renal leve e exames de sangue apontaram plaquetopenia — redução no número de plaquetas — e anemia.
No boletim médico divulgado pela Santa Sé na tarde de segunda-feira (24/2), foi informado que o papa apresentou uma "leve melhora" em seu quadro, sem novas crises respiratórias, mas que segue em "estado crítico", sendo submetido à oxigenoterapia para corrigir os baixos níveis de oxigênio em seu organismo.
Desde o início da internação, fiéis têm se reunido em frente ao hospital para orar pela recuperação do papa, que tem 88 anos e lidera a igreja católica desde 2013. Esta é a sexta internação de Francisco desde que assumiu o papado, sendo a quarta nos últimos quatro anos.
Em solidariedade ao pontífice, o Vaticano convocou orações noturnas a partir desta segunda-feira, na Praça de São Pedro, com início às 21h (horário local), conduzidas pelo cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano.
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