No mês passado, a desaceleração do índice foi motivada pelo Bônus de Itaipu, creditado nas faturas de energia emitidas em janeiro. Neste mês, a energia elétrica residencial voltou a exercer o maior impacto positivo sobre o índice, ao avançar 16,33% em fevereiro.
Dos nove grupos pesquisados, apenas dois apresentaram retração na prévia do mês, mostrando uma alta disseminada nos preços. O grupo de habitação, no qual estão inseridas as contas de luz, registrou avanço de 4,34%.
O segundo maior impacto veio dos custos com educação, o grupo registrou alta de 4,78%. A maior contribuição veio dos cursos regulares, por conta dos reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo. As maiores variações vieram do ensino fundamental, seguido pelo ensino médio e, por fim, o ensino superior.
O grupo de alimentação e bebidas registrou mais uma desaceleração em comparação ao mês anterior. A alta foi de 0,61% em fevereiro, ante um avanço de 1,06% no IPCA-15 de fevereiro.
A alimentação no domicílio aumentou 0,63% em fevereiro, abaixo do resultado de janeiro, quando subiu 1,10%. As principais variações positivas foram as da cenoura e do café moído. Pelo lado das quedas, as maiores reduções foram nos preços da batata-inglesa, do arroz e das frutas .
A alimentação fora do domicílio também desacelerou de 0,93% em janeiro para 0,56% em fevereiro. Tanto a refeição quanto o lanche tiveram variações inferiores às observadas no mês anterior.
Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular
De acordo com o IBGE, a prévia do mês é a maior alta do IPCA-15 desde abril de 2022 e o maior avanço para o mês de fevereiro desde 2016. Em 12 meses, o indicador acumula alta de 4,96%, contra 4,50% acumulados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Utilizamos cookies próprios e de terceiros para o correto funcionamento e visualização do site pelo utilizador, bem como para a recolha de estatísticas sobre a sua utilização.