"As pessoas estão com mais dedo no gatilho, esperando uma notícia para agir, para se proteger ou especular", disse em apresentação no CEO Conference 2025, evento realizado pelo BTG Pactual, em São Paulo.
O ministro mencionou como fatores que contribuem para um ambiente global de maior instabilidade as turbulências na economia norte-americana e tensões em países como Colômbia, México e Chile, além da possibilidade de tabelamento do petróleo no Oriente Médio.
“A situação externa é mais desafiadora”, enfatizou o chefe da Fazenda, que ponderou que os investidores estrangeiros têm menos influência no mercado brasileiro em comparação aos agentes locais.
Haddad apontou que a economia brasileira teve um deslocamento maior do que outras nações no fim de 2024. Apesar do cenário, ele destacou que o país tem recebido avaliações positivas de agências de classificação de risco, do Fundo Monetário Internacional (FMI) e de fundos de investimento. “As coisas estão se acomodando em um patamar mais próximo do que vivem os nossos pares”, frisou.
Na ocasião, o ministro ainda destacou que a agenda fiscal “não pode perder o ímpeto”, com a troca nas presidências da Câmara dos Deputados e do Senado. Ele afirmou que tem recebido apoio do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) no debate para o reequilíbrio dos gastos públicos.
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