O Japão tenta neste sábado (1º) conter vários incêndios florestais, depois que uma superfície recorde em décadas já foi consumida pelas chamas, com saldo de um morto e milhares de evacuados.
Pelo menos uma pessoa morreu no incêndio iniciado na quarta-feira, que afetou mais de 80 edifícios e obrigou milhares de moradores a deixarem as áreas no entorno da cidade de Ofunato, na região de Iwate, no nordeste do país.
Segundo a agência japonesa de gestão de incêndios, 1.200 hectares já foram arrasados pelas chamas.
"Ainda estamos tentando determinar a superfície afetada, mas é a maior desde 1992", assegurou um porta-voz da agência neste sábado à AFP.
Haddad ressaltou que é preciso avançar na discussão sobre a integração dos mercados de crédito de carbono e o pagamento por serviços ambientais
Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda
Uma comunidade japonesa radicada no município de Tomé-Açu, no nordeste do Pará, tornou-se modelo de produção agrícola e combate ao desmatamento da Amazônia. A rede britânica BBC contou a história num documentário.
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Grupos de imigrantes japoneses se fixaram na região florestal no fim dos anos 20 do século passado e formaram a terceira maior colônia nipônica do Brasil (atrás apenas de São Paulo e Paraná).
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Em lotes cobertos por floresta, essas famílias ergueram casas e tiravam o sustento das plantações.
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Por alguns anos, em especial na década de 50, a comunidade foi próspera graças à pujança na plantação de pimenta-do-reino.
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Antes, porém, passaram por anos aflitivos devido à Segunda Guerra Mundial, quando o governo brasileiro aderiu aos aliados contra o chamado eixo (formado por Alemanha, Itália e Japão). De acordo com os relatos históricos, a comunidade japonesa foi alvo de hostilidade e viveu em uma espécie de “campo de concentração” na floresta.
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Nos anos 70, a colônia de japoneses de Tomé-Açu passou por um período dramático ao ter suas plantações de pimenta do reino arruinadas por fungos do gênero Fusarium.
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Diante da necessidade de alimentos, os nipo-brasileiros uniram o conhecimento ancestral japonês a recursos que aprenderam observando as comunidades ribeirinhas para criar uma saída revolucionária.
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O engenheiro florestal Noboru Sakaguchi, diretor da cooperativa de agricultores locais na época, foi quem despertou na comunidade a necessidade de “aprender com a natureza” e sair da monocultura, aproveitando a diversidade presente na Floresta Amazônica.
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Ele percebeu que os ribeirinhos viviam em meio a árvores frutíferas de espécies variadas, o que lhes garantia colheita e alimentação para o ano todo.
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A partir daí, as famílias desenvolveram um sistema agroflorestal voltado para a diversidade de espécies.
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As famílias nipo-brasileiras começaram a testar combinações variadas de árvores e, com o tempo, essas fazendas “múltiplas” recuperaram o caráter florestal.
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O método ajuda a recuperar áreas desmatadas e passou a atrair agricultores brasileiros e de outros países que desejam aprender as técnicas para reproduzi-las em outros lugares.
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É um modelo sustentável de manejo da floresta. A produção variada gera renda sem desmatar a área, o que tem despertado atenção de pesquisadores.
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O agricultor Michinori Konagana, que chegou com o pai ao Pará no início dos anos 60, é um dos seguidores dos ensinamentos de Sakaguchi.
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“Ele (Sakaguchi) via o ribeirinho produzindo com harmonia”, explicou o agricultor no depoimento à BBC, ilustrando como a observação do engenheiro florestal resultou na técnica de cultivo que a comunidade adota ainda hoje.
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Na fazenda em que vive Michinori Konagana, há 230 hectares de terra cultivada com produção diversa: amêndoa, açaí, cupuaçu, melancia, melão e outras frutas, além de madeira e óleos vegetais.
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"Hoje, eu me sinto culpado por ter derrubado e queimado. A degradação foi muito grande naquela época", afirmou Konaga ao referir-se ao modelo usado quando era criança. Nele, derruba-se a floresta para a monocultura (produção de apenas um alimento).
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Com mais de cinco mil agricultores, a cidade tornou-se uma grande produtora e exportadora de produtos diversos.
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O carro-chefe da produção em Tomé-Açu atualmente é o cacau, a matéria-prima do chocolate.
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Graças ao método implementado pela comunidade nipo-brasileira, a cidade é hoje a sexta maior produtora de cacau do estado do Pará, sendo quase a totalidade produzida por agrofloresta (o que faz dela uma referência em economia sustentável).
Reprodução do Youtube Canal Good New Rede TV
De acordo com o censo 2022, do IBGE, Tomé-Açu tem uma população de 67.585 habitantes.
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A cultura japonesa marca fortemente o município paraense. A cidade conta com um Museu de Histórico da Imigração Japonesa.
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Os arqueólogos caminharam por aproximadamente 60 quilômetros nas fechadas florestas da Península de Yucatán, no sul do México. O esforço da equipe foi recompensado já que descobriram uma cidade dos Maias, da qual não havia referências anteriores
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Tecnologia onde um avião voa a baixa altitude, enviando uma espécie de laser que faz um raio-X da superfície terrestre, atingindo o subsolo
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Essas estruturas engenhosas demandaram bastante experiência e muito trabalho braçal para serem levantadas e concluídas. O objetivo dos arqueólogos é identificar e reparar itens que possam apontar novidades a respeito dessa antiga civilização
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Artefatos da vida cotidiana como armas de caça, utensílios de cozinha, entre outros que viraram destroços, contribuem para datar em qual período da história este povo habitou esta cidade
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Os Maias foram uma sociedade que nasceu por volta de 1.800 antes de Cristo e viveu seu momento de destaque no Período Clássico, correspondente ao intervalo entre os anos 250 e 900 depois de Cristo
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Eles se tornaram famosos por terem conhecimentos avançados em áreas como Astronomia, Arquitetura, cultura, sistemas de calendário e Matemática
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Na esfera religiosa eram devotos de vários deuses, ou seja, politeístas. O sacrifício era uma prática que se tornou um hábito essencial para a comunidade. Isso porque acreditavam que o sangue humano era fundamental para o funcionamento do Universo
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Esta atividade ocorria na maioria das vezes para, na crença deles, agradar aos deuses e evitar o caos.
- Herbert M. Herget/dominio publico
No âmbito político, a civilização se estruturava em cidades-estados, cada uma com uma administração independente, ou seja, os governantes de cada assentamento possuíam autonomia para tomar decisões.
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Sem a centralização política, esse povo nunca teve um império com fronteiras definidas. Além disso, era habitual que essas cidades entrassem em guerras umas com as outras. Apesar disso, havia relações comercias e bélicas entre elas .
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Por séculos, a civilização Maia controlou uma região chamada ‘Mesoamérica’. Território que hoje corresponde à América Central e à parte mais ao sul da América do Norte. No caso, o que atualmente são México, Guatemala, El Salvador, Belize e Honduras.
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Em janeiro de 2023, um grupo de arqueólogos identificou vestígios importantes a respeito da civilização Maia no sítio arqueológico de La Cuenca Mirador Calakmul, entre o norte da Guatemala e o sul do México. Os pesquisadores identificaram uma rede de estradas, edifícios e assentamentos.
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De acordo com os estudiosos, essas descobertas são essenciais porque contribuem para indicar detalhes da forma de vida e da organização dos maias que viviam nesta região.
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Estudiosos também encontraram 189 novas áreas que, junto às estradas, faziam parte de uma cidade-estado. Tais locais ficam numa das poucas florestas tropicais inexploradas na região, segundo Richard Hansen, responsável pelas pesquisas arqueológicas há décadas na área.
FARES/USA
Afinal, será primordial a realização de mais estudos para averiguar se todos os artefatos pertencem ao mesmo período. Ela disse que a Arqueologia está regularmente conseguindo descobertas, portanto é necessário ligar os fatos para chegar a conclusões.
Gerência de Pesquisa Arqueológica - IEPA Divulgação
Pesquisadores da Universidade Estadual de Montana (MSU), nos EUA , identificaram mais de 30 árvores que teriam se formado há cerca de seis mil anos no Planalto Beartooth, localizado no Wyoming, Estados Unidos.
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Segundo os estudos, as árvores faziam parte floresta milenar de pinheiros de casca branca. Elas estavam preservadas sob o gelo alpino nas Montanhas Rochosas.
reprodução/Daniel Stahle/Montana State University
Os detalhes da descoberta foram apresentados no periódico "Proceedings of the National Academy of Sciences", no fim de dezembro de 2024.
divulgação/greg pederson
De acordo com os cientistas, o principal motivo para o desaparecimento da floresta foi uma redução na radiação solar durante os verões, há cerca de 5.500 anos.
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Esse resfriamento fez com que as árvores ficassem em áreas mais baixas, transformando a floresta de alta montanha na tundra alpina que predomina atualmente.
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David McWethy, professor associado no Departamento de Ciências da Terra da Faculdade de Letras e Ciências da MSU e coautor do estudo, deu outra explicação plausível.
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Para ele, as atividades vulcânicas que ocorreram no Hemisfério Norte contribuíram para a queda ainda maior das temperaturas já baixas da região. Isso resultou no rápido congelamento da floresta de pinheiros.
Imagem de Gylfi Gylfason por Pixabay
Nos últimos anos, porém, o aquecimento regional provocou o derretimento gradual dessa camada de gelo, revelando os primeiros vestígios da floresta milenar.
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“Esta é uma evidência bastante dramática de mudança de ec
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