20 de Janeiro de 2025

A confiança em Deus derrotará a iniquidade; inclusive, na política


Confiança plena em Deus Foto: Pixabay

Vocês conhecem a história de Susana? Ela era uma mulher linda e piedosa, casada com um homem muito rico e respeitado. Sua história é contada no capítulo 13, do livro de Daniel*. Devido ao seu prestígio, o marido de Susana recebia muitos convidados em sua casa e muitos vinham aconselhar-se com ele.

Naqueles dias, dois homens iníquos foram nomeados juízes. Esses dois, encantados com a beleza de Susana, passaram a cobiçá-la, sem que um soubesse sobre os desejos do outro.

A trama transcorre até um momento em que eles, já conhecendo as intenções um do outro, tentam forçá-la a se entregar a eles no jardim de sua própria casa. Diante da recusa de Susana, os homens ameaçam-na de, em conluio, mentirem sobre terem-na visto adulterando com um jovem – que sequer existia – , no mesmo jardim onde eles tinham se escondido.

Os homens pressionam Susana dizendo que a denunciariam às autoridades; o que a levaria a uma condenação à morte. No entanto, ela prefere morrer do que pecar contra Deus.

Ao fim da história, a farsa dos juízes desonestos é desmascarada pois, Daniel foi usado por Deus e, com sabedoria e autoridade, demonstrou a mentira de ambos e conseguiu livrar a inocente Susana da morte.

No entanto, o desvio de caráter daqueles juízes, usando abusivamente de seus poderes, levou-os a construir uma narrativa em cima de uma mentira. Eles fabricaram uma “prova” utilizando-se de falso testemunho sobre algo que – eles sabiam – não ter acontecido. Até o povo foi conduzido a acreditar na versão dos juízes. Como consequência, uma mulher inocente e justa teve sua reputação destruída e foi condenada à morte. Não fosse a intervenção perspicaz de uma pessoaque era usada por Deus, ela teria morrido.

O que mais podemos destacar nessa história? Ela nos mostra que nesta Terra, a injustiça pode, muitas vezes, parecer imperar, mas sempre haverá a lei da semeadura e da colheita (Gálatas 6:7). Sendo assim, quero destacar que Deus sempre age na vida dos inocentes e, ao Seu modo e no Seu tempo, de alguma forma, virá em socorro dessas pessoas.

Estamos vivendo tempos nos quais – para alguns – as narrativas parecem valer mais do que a verdade. Na história comentada, devido ao poder da autoridade constituída, o cenário ardilosamente preparado e a forma deliberada com a qual a mentira foi espalhada por essas “autoridades”, o povo também foi enganado pelos juízes desonestos, mas só por um curto período. A verdade finalmente apareceu – e sempre aparecerá – é apenas uma questão de tempo.

Essa história também traz um alerta aos iníquos, àqueles que praticam o mal: “Quando você acabar de destruir, será destruído; quando acabar de trair, será traído” (Isaías 33:1).

Quando pessoas traem a finalidade de sua missão, desprezam os dons e a autoridade que Deus lhes deu, o mal se instala e o povo geme. Há certas estações na vida em que não adianta falar, reclamar, gritar, se irritar… É tempo de oração, de colocar, ainda mais, a confiança no Deus que pode nos livrar de todo o mal. De nos lembrar de que “Tudo posso n’Aquele que me fortalece” (Filipenses 4:13)!

Eu não sei o que acontecerá no futuro do nosso país com tantas pessoas sendo prejudicadas por narrativas mentirosas e cuidadosamente preparadas. Só sei que a justiça divina pode até tardar, mas não falhará… E o Brasil voltará a ser uma democracia de verdade.

* Bíblia Sagrada, versão católica.

Fonte: plenonews

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