22 de Novembro de 2024

A intifada em Columbia


Estudantes pró-Palestina protestam na Universidade de Columbia Foto: EFE/EPA/SARAH YENESEL

A Câmara dos Estados Unidos aprovou, nesta quarta-feira (1°), projeto de lei que amplia a definição de antissemitismo – obviamente – de forma tardia. Esse projeto de lei fornece autoridade estatutária para a exigência de que o Escritório de Direitos Civis do Departamento de Educação leve em consideração a definição de antissemitismo da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA). O projeto foi aprovado com 320 votos a favor e 91 contrários. A proposta teve oposição de 70 democratas e 21 republicanos.

Protestos anti-Israel em universidades dos EUA
Os protestos em universidades nos EUA, que resultaram na prisão de mais de mil pessoas desde 18 de abril, ocorreram em mais de 25 polos universitários e em pelo menos 21 estados norte-americanos.

Na Universidade Columbia, em Nova Iorque, estudantes realizaram acampamentos e invadiram o Hamilton Hall. Os manifestantes fizeram barricadas e trancaram as portas de entrada. A universidade emitiu uma notificação final aos manifestantes estudantis pró-Palestina: desmantelar seu acampamento até as 2h da tarde da última segunda-feira (29) e comprometer-se com as políticas universitárias até junho de 2025, ou enfrentar suspensão, segundo informações da mídia americana.

O Movimento Juvenil Palestino (PYM), uma das organizações por trás das manifestações anti-Israel nos campi universitários em toda a América, como esperado, não responderam positivamente: “Columbia vai queimar”, Palestina livre! O último sob escrutínio é o líder do protesto de Columbia, que com entusiasmo e ódio, declarou que os “sionistas merecem morrer”.

Não há dúvida de que as pessoas devem saber de onde vêm esses protestos, muitos dos seguidores são, como muitos dos líderes, sociopatas antissemitas.

A União Mundial de Estudantes Judeus e seus sindicatos membros em todo o mundo manifestaram-se com muita preocupação. Sobretudo, profundamente perturbados com os eventos recentes no seu campus o que, lamentavelmente, permitiu que o ódio e o antissemitismo apodrecessem no que deveria ser um abrigo educacional seguro.

Todavia, a Universidade de Columbia deve tomar medidas decisivas para restaurar a ordem e garantir a segurança de todos os alunos, particularmente da comunidade judaica.

Os relatos perturbadores de ataques antissemitas e cânticos durante os protestos em curso são inaceitáveis e devem ser tratadas prontamente e com toda a força de medidas administrativas e legais. Os apelos à globalização da intifada e à queima de Tel Aviv não têm nada a ver com protestos pacíficos. Esses protestos tornaram-se veículos para o antissemitismo hediondo.

O grande problema é o combustível ideológico para a violência, que está sendo bombeada pelas próprias universidades. É muito mais fácil aumentar a presença da polícia no campus do que mudar uma cultura cultivada propositadamente e com grande entusiasmo ao longo de décadas. As manifestações pró-palestina ao lado do antissemitismo generalizado contra os judeus na academia nos Estados Unidos, não é um fenômeno novo – estudantes e professores judeus estão experimentando eventos de uma reminiscência da Alemanha nazista na década de 30 – chegando a um ponto de ebulição.

Em suma, durante anos, a crítica venenosa contra Israel foi alimentada nas salas de aula das universidades do ocidente, inclusive no Brasil, atingindo o seu auge depois de 7 de outubro, com palavras de louvor e apoio ao Hamas…

Fonte: plenonews

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