22 de Novembro de 2024

A Luso é sua segunda casa


Se tem algo que fica claro ao bater um papo com Luís Henrique Di Flora Lamônica é o seu gosto por cuidar. Cuida da família, formada pela esposa e pelo filho; cuida da sua empresa, fundada há três décadas; cuida do prédio onde mora, já que é síndico; e, claro, cuida da Associação Luso Brasileira de Bauru (ALBB), da qual é o atual vice-presidente e diretor social.

Inclusive, o relacionamento de amor do bauruense com o clube, que ele considera sua "segunda casa", é antigo. Começou em 1983, conforme atesta a primeira carteirinha de associado, a qual Luís Henrique guarda com carinho até hoje.

Carinho e zelo que só cresceram desde aquela época e se estendem para as suas funções administrativas hoje na Luso. Ele conta que toda a atual diretoria gosta de fazer as manutenções com as próprias mãos. Como se não bastasse o entusiasmo nas palavras sobre tamanho cuidado, ainda fez questão de levar a reportagem para um passeio pelo clube, para mostrar as melhorias feitas no espaço durante a gestão.

Quando não está na Luso, Luís Henrique se dedica à empresa LH Segurança e Telecom, que atua na área de segurança eletrônica e telecomunicações há 30 anos, e a passar o tempo com a esposa, Valéria Maria Franchin Lamônica, com quem é casado há mais de 20 anos, e com o filho Leonardo Franchin Lamônica, de 24 anos, que já está seguindo os passos do pai e assumindo a empresa da família.

Ainda ao falar da família, o bauruense se emociona quando se lembra dos pais, Celso Lamônica, falecido em 2005, e Marlene Di Flora Lamônica, que morreu em março deste ano, por complicações da Covid-19. "Ela adorava reunir a família, principalmente no Natal. E este será o primeiro sem ela. Vai ser difícil".

Confira, a seguir, um pouco desse pai, marido, empresário, síndico e apaixonado pela Luso:

JC - O senhor é de Bauru mesmo? Como começou sua história com a Luso?

Luís Henrique Di Flora Lamônica - Sou daqui, cresci em uma casa perto da USP, junto com meu pais e meus dois irmãos, Luís Celso e Alessandro. E frequentamos o clube desde a minha adolescência. Meu tio foi, por muitos anos, diretor do Departamento de Bocha. Minha família participava dos Carnavais e já éramos sócios, dependentes do meu pai. Tenho guardada minha primeira carteirinha, de 1983.

JC - Alguma história curiosa?

Luís Henrique - Uma vez, meus primos vieram pular Carnaval aqui na Luso e fizemos o bloco The Lamônicas. E eu ainda participei do primeiro Carnaval que foi feito no antigo ginásio do clube, perto da av. Getúlio Vargas, em 1983, quando ele foi inaugurado. Eu era o trombonista da banda, instrumento que toquei ativamente por 15 anos. Ainda tenho meu trombone, mas não pratico mais.

JC - Imaginou que ocuparia algum cargo de diretoria da Luso um dia?

Luís Henrique - Não. Foi uma surpresa. Quando teve a eleição em 2018, eu nem estava na chapa. Quando eles foram eleitos, me convidaram para ser diretor social por conta da minha experiência musical, de shows e de vida, até me convidarem para a vice-diretoria. Hoje, meus cargos são acumulativos. Cuido da parte administrativa e da parte de diretor social, além da manutenção do clube inteiro. Tudo passa por nós. A diretoria é formada por um conjunto de pessoas apaixonadas pelo que fazem. Somos os "velhos jovens", que têm vontade de fazer coisas que nunca fizeram na vida (risos). Também tenho meu irmão mais novo, Alessandro, como 1.º tesoureiro do clube e diretor do Departamento de Tênis.

JC - E já foram muitos desafios na gestão?

Luís Henrique - Tivemos apenas 2019 para administrar efetivamente porque, quando chegou a pandemia, passamos a apenas resolver problemas (risos). Em alguns momentos, pensei que não conseguiríamos passar. Perdemos muitos sócios que também estavam em dificuldades. Só conseguimos sobreviver por conta dos incentivos do governo. Mas, agora, as coisas estão retomando, graças a Deus. Eu sou muito festeiro e o presidente, Waldir Messias Meirelles, também. Como gostamos muito de atividades em família, estamos buscando diversificar o que temos aqui para atender esse público, oferecendo programas não só com os esportes principais, como basquete e futebol, mas também beach tennis, tênis, entre outros. Acredito que essa diversificação será a marca da nossa gestão. Temos muitos planos de melhorias, que vamos atrás de parcerias para fazer acontecer.

JC - Além de cuidar do clube, o que mais o senhor faz?

Luís Henrique - Tenho uma empresa de segurança eletrônica há quase 30 anos. Tenho muito conhecimento na área de eletroeletrônica. Fundei ela junto com meu pai, quando eu tinha 32 anos. Hoje, meu filho, Leonardo Franchin Lamônica, que estuda Ciência da Computação, está assumindo o negócio. Ele é a terceira geração da empresa. Tudo o que tenho hoje foi com muito esforço e fico feliz de poder proporcionar uma vida tranquila para ele. Mas, me esforço para que ele aprenda a dar valor às coisas e se esforce para conquistá-las. E também sou síndico do meu prédio. Ou seja: cuido da minha empresa, do clube e do meu prédio (risos).

JC - Pelo jeito, o senhor gosta bastante de administrar…

Luís Henrique - Depois que trabalhei com venda de formulário contínuo, na época em que não existia Internet, amadureci muito e aprendi a traçar estratégias para tudo na vida. Essa é uma das bagagens que tenho e me ajudam a conseguir alcançar meus objetivos.

JC - E o que faz nas horas vagas?

Luís Henrique - Gosto muito de viajar. Há alguns anos, fui visitar a Sala São Paulo, que é a segunda ou terceira maior sala de espetáculos do mundo, com minha esposa. Fiquei tão emocionado lá dentro que chorei. Também aproveitei a viagem para levar ela para um jantar no Terraço Itália. Foi um dia único.



Fonte: JC Net

Fonte: jcnet

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