O julgamento do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira, 20, começou com um atraso de uma hora e meia em virtude da resistência do advogado do parlamentar, Paulo César Rodrigues de Faria, em realizar teste de detecção de Covid-19 – comprovante de vacinação ou resultado negativo de exame são exigidos autorização de ingresso ao tribunal. Além de não ter se imunizado, o representante da defesa de Silveira se recusou, inicialmente, a realizar o teste. De acordo com o presidente do STF, o ministro Luiz Fux, ainda foi oferecida a Faria a possibilidade de realizar a sua sustentação por videoconferência, o que também foi negado pelo advogado. Após pressão dos ministros, Faria aceitou se submeter ao exame. Com o resultado negativo para a doença, ele teve a sua entrada no STF aprovada. No entanto, em virtude da resistência, Fux determinou que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) iniciasse uma investigação sobre a conduta do defensor. “De sorte que essa demora para o início do julgamento se deu por conta dessa recalcitrância indevida do advogado da parte. Em razão disso, gostaria que constasse na ata que fosse oficiada à OAB para que analisasse a conduta do advogado”, pediu Fux durante a abertura do julgamento.