O aeroporto de Basileia-Mulhouse, situado na França e próximo da fronteira com a Suíça, foi evacuado nesta sexta-feira (26) por “razões de segurança”. A ordem para evacuação surgiu horas depois de ter sido reportada uma “sabotagem” na rede ferroviária francesa, paralisando o deslocamento de milhares de pessoas. “Por razões de segurança, o terminal teve que ser evacuado e atualmente está fechado”, comunicou o aeroporto, que indicou que forneceria mais informações posteriormente. Constantes ocorrências similares, que demonstram uma possível fragilidade no esquema de segurança nacional francês, têm chamado atenção internacional. Após o ataque à malha ferroviária do país na madrugada desta sexta-feira, um dirigente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) anunciou seu atraso para a cerimônia de abertura, que ocorrerá às 14h30 de hoje. O diretor-geral da entidade e chefe da missão brasileira, Rogério Sampaio, relatou dificuldades para chegar a Paris.
Campeão olímpico no judô em Barcelona-1992, Sampaio estava em Bordeaux, ontem (25), onde acompanhou a estreia com vitória da seleção feminina de futebol por 1×0 sobre a Nigéria. O dirigente viaja com as jogadoras brasileiras, que no domingo (28) enfrentarão o Japão no Parque dos Príncipes, em Paris, e não estarão na cerimônia de abertura. Sampaio tenta chegar a tempo de se reunir com a delegação brasileira na Vila Olímpica para o deslocamento rumo à cerimônia de abertura, que acontece no Rio Sena. O evento é uma grande inovação destes Jogos. Os atletas navegarão ao longo do rio — ao pôr do sol —, em direção à Torre Eiffel. O percurso de seis quilômetros deve ser acompanhado por 320 mil pessoas.
O ministro dos Transportes da França, Patrice Vergriete, afirmou que os ataques incendiários, que paralisaram várias linhas que ligam Paris ao resto da França e a países vizinhos, foram “criminosos”. As autoridades francesas anunciaram que os atos devem afetar 250 mil pessoas só nesta sexta-feira. Apesar de afirmar que não há sinais imediatos de uma ligação direta com os Jogos Olímpicos, a ministra dos Esportes da França, Amélie Oudéa-Castera, pontuou que trabalha para “avaliar o impacto aos viajantes, aos atletas e assegurar o transporte de todas as delegações para os locais de competição” da Olimpíada.
*Com informações da AFP
Fonte: jovempan
Utilizamos cookies próprios e de terceiros para o correto funcionamento e visualização do site pelo utilizador, bem como para a recolha de estatísticas sobre a sua utilização.