Nesta quinta-feira, 3, o defensor público aposentado, Ariovaldo Costa Homem, esteve no presídio em Benfica, na zona Norte do Rio, para acompanhar a audiência de custódia que manteve a prisão preventiva do militar da reserva Ailton Barros, preso na Operação Venire. O defensor e amigo de Barros diz ter conversado com o capitão reformado, que alega que o áudio revelado pela Polícia Federal (PF) e enviado ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, no qual ele diz saber quem mandou matar a vereadora Marielle Franco era apenas uma “bravata”. Segundo Ariovaldo, Barros alega que o trecho da conversa, datada de novembro de 2021, seria uma tentativa de impactar e impressionar pessoas próximas ao ex-presidente Jair Bolsonaro e do Partido Liberal do Rio de Janeiro, uma vez que Ailton pretendia se lançar candidato a deputado estadual em 2022. Ailton Barros passou por audiência de custódia e segue preso no sistema carcerário fluminense.
Interlocutores da PF revelaram à Jovem Pan News que a investigação teria duas correntes, uma que dá conta de que a veracidade das afirmações de Barros precisa ser analisada por dever de ofício, e outra que diz que indícios, o teor da conversa e outros elementos sugerem que a fala de fato se tratou de uma bravata por parte de Barros. A Operação Venire, deflagrada na última quarta-feira, 3, investiga uma possível fraude na inserção de dados de vacinação contra Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.
Fonte: jovempan
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