O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e o subprocurador-geral da República, Paulo Gonet, passam por sabatina no Senado Federal nesta quarta-feira, 13, a partir das 9h. Os dois foram indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumirem, respectivamente, posições no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Procuradoria-Geral da República (PGR). Os dois relatórios apresentados por senadores na Comissão de Constituição Justiça e Cidadania (CCJ) foram favoráveis à s aprovações. Ambos os indicados serão sabatinados de forma simultânea e terão 15 minutos iniciais para apresentação dos currÃculos e defesa das indicações. Em um modelo inédito, as perguntas para cada um serão feitas em bloco, mas não se sabe ainda quantos senadores terão a palavra antes que os indicados respondam.
A expectativa é de que de três a cinco senadores perguntem em cada bloco e cada parlamentar poderá questionar um indicado por vez ou os dois ao mesmo tempo. O tempo de fala de cada parlamentar é de dez minutos. A sabatina simultânea foi um modo encontrado pelo presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (União Brasil), para agilizar o rito das indicações, feitas às vésperas do recesso parlamentar.
Os primeiros senadores começam a chegar para a sabatina de Flávio Dino e Paulo Gonet. Os indicados também já estão presentes e aguardam o inÃcio dos trabalhos. Em entrevista à TV Senado, o senador Weverton Rocha (PDT), relator da indicação de Dino, classificou o momento como “histórico” e exaltou a figura do atual ministro da Justiça: “Nas últimas décadas não tivemos nenhum senador da República indicado para o Supremo Tribunal Federal e teremos a oportunidade no dia de hoje de confirmar um brasileiro único [Flávio Dino] que em vida passou pelos Três Poderes da República, eleito governador duas vezes, juiz federal e também senador da República e ex-deputado federal”. Já o senador Izalci Lucas (PSDB) fez crÃticas a Dino antes da abertura da sabatina, também em entrevista à TV Senado: “A maioria dos parlamentares já definiram seu voto em função da trajetória do ministro (…) O que a gente percebe claramente é um excesso de arrogância, prepotência e sequer atendeu aos requerimentos provados na CPMI. Se como ministro do Executivo ele tratou o Congresso dessa forma, imagine como ministro do Supremo”.
Confira a sabatina ao vivo na transmissão abaixo.
Fonte: jovempan
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