A ida de André Fufuca para o Ministério do Esporte ainda gera divergências dentro do Progressistas. De acordo com o próprio ministro, o senador Ciro Nogueira (PP), presidente nacional da sigla e líder do partido no Senado, havia pedido para que ele não assumisse a pasta no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Ele falou, pediu. Não é uma questão pessoal. Foi a bancada do partido que construiu isso. Da mesma forma que eu não pude negar a missão que me deram quando fui para a mesa [diretora da Câmara] e quando fui líder, não vou negar também essa missão da bancada”, declarou Fufuca em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. O ministro também afirmou que busca “reconstruir” a ponte com Ciro Nogueira que, em suas palavras, assume uma linha “oposicionista” que “todo mundo vê”. Fufuca também disse que pretende restabelecer o diálogo e parceria com demais alas do PP contrárias ao governo e que deve ter uma “cristalização” do partido com maior “apoiamento” ao governo. Segundo ele, já há um apoio do partido com 70% a 80% dos votos da bancada no Congresso Nacional.
“O partido sempre esteve ajudando o governo, desde a transição no ano passado. É a construção, tem que aguardar, dar tempo ao tempo”, afirmou. Além de um maior apoio no Legislativo, Fufuca também promete uma gestão técnica à frente do Ministério do Esporte. Em entrevista ao Correio Braziliense, ele disse tentar encontrar soluções orçamentárias para dar continuidade ao que chamou de “projetos interessantes” deixados pela antecessora, a ex-atleta Ana Moser. O ministro citou o programa Segundo Tempo, que funciona com a criação de núcleos esportivos em parceria com governos estaduais, e também prometeu promover paridade no pagamento do Bolsa Atleta a homens e mulheres.
Fonte: jovempan
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