Uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro resultou na prisão de uma mulher envolvida em um esquema de fraudes na Porto Saúde, que causou um prejuízo estimado em R$ 11 milhões. A investigação revelou que a organização criminosa simulava mais de 800 vínculos empregatícios em dez empresas de fachada, com o objetivo de vender planos de saúde coletivos. O golpe foi descoberto após a operadora perceber irregularidades em suas contratações. Adriana Neves Castro, identificada como a líder do grupo, foi detida em sua residência em Itaguaí. Durante a abordagem, ela negou as acusações. A organização realizava a abordagem aos consumidores em uma clínica médica de sua propriedade, onde beneficiários relataram dificuldades em obter procedimentos não cobertos devido ao período de carência.
Além de Adriana, seu filho também estava envolvido, recebendo os pagamentos, assim como outros membros que captavam clientes e um contador responsável por abrir novos CNPJs sempre que a seguradora identificava irregularidades. A investigação ainda levanta suspeitas sobre a participação de um médico que recomendava pacientes para a adesão aos planos fraudulentos. A Porto Saúde declarou que está comprometida em combater fraudes e ressaltou que a prática de criar empresas com vínculos falsos prejudica tanto as operadoras quanto os consumidores. O problema das fraudes em planos de saúde não é isolado, com estimativas apontando que o setor sofreu perdas entre R$ 30 bilhões e R$ 34 bilhões em 2022. Essas fraudes elevam os custos dos planos, impactando todos os beneficiários.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Marcelo Seoane
Fonte: jovempan
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